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Após passar 30 anos na prisão ela conseguiu provar sua inocência

A mulher, que cumpria uma sentença de prisão perpétua, conseguiu comprovar sua inocência e foi libertada da prisão após 30 anos.

Representação (Imagem de Ulrike Mai por Pixabay)

Uma mulher de 59 anos foi libertada após passar 30 anos presa. Nancy Rish foi condenada à prisão perpétua pelo sequestro e assassinato de um empresário no ano de 1987.

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Após mudanças na legislação, seus advogados pediram uma revisão de sua pena e, com evidências de que ela era vítima de violência doméstica na época do crime, conseguiram reduzir sua sentença.

Conforme informações divulgadas pelo Reporte Confidencial, Nancy foi condenada em 1988 pelo sequestro e morte de Stephen Small, na cidade de Kankakee, em Illinois, EUA.

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O crime foi planejado por seu então namorado, Daniel Edwards, que pretendia obter o dinheiro do resgate pelo empresário.

Ele teria enterrado o homem em uma caixa de madeira com um tubo de respiração, mas ainda assim, Stephen teria morrido sufocado. Em virtude do crime, Edwards foi condenado à morte, mas posteriormente sua sentença foi alterada para prisão perpétua.

Ela afirmou ter sido ameaçada pelo homem

Nancy teria sido responsável por buscar Edwards na cena do crime e levá-lo para longe do local onde o empresário estava enterrado. No entanto, ela declarou não ter conhecimento dos planos de seu namorado.

“Não participei de forma voluntária desse crime, mas assumo a responsabilidade por minhas ações”, declarou Nancy.

Recentemente, uma alteração na legislação local permite que o veredito seja contestado caso o réu prove ter sido vítima de violência doméstica na época do crime. Graças a essa mudança, Nancy conseguiu pedir uma revisão de seu caso.

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Sua advogada, Margaret Byrne, declarou: “Nancy foi buscar Edwards no meio da noite e em um lugar estranho porque ele estava ameaçando matar seu filho de 8 anos”.

Ela ainda afirmou que, no momento do crime, o homem estaria mantendo Nancy sob a mira de uma arma.

Em uma nova declaração, Nancy se desculpou por sua participação no crime: “Expresso minhas mais profundas e sinceras desculpas pelo erro mais infeliz da minha vida”.

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