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Estudantes abrem processo contra a Universidade de Harvard após serem assediadas por um professor

Três mulheres estão processando a prestigiada instituição de ensino alegando que a Universidade não se posicionou diante das denúncias de assédio sexual.

Representação - Harvard
Representação - Harvard (Pixabay / 12019)

Ao menos três mulheres estão movendo um processo contra a Universidade de Harvard. Elas alegam que a instituição de ensino, reconhecida internacionalmente, ignorou alegações e denúncias de assédio sexual contra um de seus professores de renome.

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Conforme o portal T13, as três alunas, estudantes de doutorado, alegaram que o conhecido professor de antropologia John Comaroff as teria “beijado e apalpado” sem consentimento.

Para não ser denunciado, ele teria ameaçado sabotar a carreira das estudantes caso os episódios fossem tornados públicos.

No processo, apresentado pelas três estudantes no tribunal federal de Boston, elas alegam que reclamaram “repetidamente aos administradores de Harvard” sobre a conduta do professor. “No entanto, a universidade as ignorou e optou por proteger seu professor renomado ao invés dos alunos vulneráveis”.

As primeiras denúncias foram feitas há cinco anos

Conforme o processo apresentado no tribunal, as alunas recorreram à universidade há pelo menos cinco anos, apresentando informações sobre a conduta do professor.

De acordo com o processo, o homem, de 77 anos, é acusado de beijar uma das estudantes sem seu consentimento, a expondo a situações constrangedoras em público e alegando constantemente que ela poderia ser “estuprada ou morta em regiões da África por ter um relacionamento com outra mulher”.

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A estudante ainda alega ter passado por um “pesadelo contínuo que envolvia desde beijos forçados a convites para socializar fora do campus”, além destas situações, ela afirma que o professor exercia controle coercitivo sobre ela e as demais alunas.

A princípio, as denúncias foram publicadas no jornal da universidade, The Harvard Crimson, há mais de um ano.

Após uma investigação, realizada no mês passado, apontar que o professor havia violado a política de assédio de Harvard, John Comaroff entrou em licença administrativa. No entanto, a universidade informa que não encontrou culpa nas acusações de contato sexual não consensual.

Na denúncia, realizada pelas alunas, as sanções foram descritas como sendo “limitadas e temporárias”.

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