No último domingo, 06 de fevereiro, o prefeito de Ottawa declarou “estado de emergência” após considerar como extremamente preocupante a situação da capital canadense. A cidade está paralisada há mais de uma semana depois que caminhoneiros iniciaram um protesto contra as medidas sanitárias para contenção do COVID-19 no país.
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Conforme a publicação feita pelo Meganoticias, os protestos foram iniciados em 29 de janeiro na região de Ottawa, mas já atingem outras cidades como Toronto, Quebec e Winnipeg.
A decisão de Jim Watson ao declarar o estado emergência mostra a gravidade da situação. “Esta decisão reflete o grande perigo e ameaça à segurança dos moradores e mostra o quão importante é a intervenção e o apoio de outras jurisdições e níveis de governo”.
Ele ainda ressaltou que a medida tem como objetivo “oferecer uma maior flexibilidade na administração municipal para permitir que Ottawa tenha condições de continuar gerindo os negócios e fornecendo serviços essenciais para sua população”.
Para as autoridades, a situação está fora de controle
Antes de instaurar o “estado de emergência” na cidade, Jim Watson declarou, em entrevista a uma rádio local, que a “situação da cidade está fora de controle, pois os manifestantes estão focados em ‘impor sua lei’ uma vez que estão em maior número que a polícia local”.
“Estamos perdendo a batalha, precisamos recuperar a cidade”, explica o prefeito em um apelo à população e às demais autoridades do país.
Para ele, o comportamento dos manifestantes, autointitulados de “Comboio da Liberdade”, é algo inaceitável.
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O movimento teve como ponto de partida protestos que buscavam ir contra a decisão que obrigava os caminhoneiros a se vacinarem contra a COVID-19 para poderem cruzar a fronteira do Canadá com os Estados Unidos.
Porém, em pouco tempo, o foco do grupo foi ampliado e agora eles protestam contra todas as medidas sanitárias impostas para contenção do vírus bem como contra o governo do primeiro-ministro Justin Trudeau.
Eles estão irredutíveis e afirmaram que vão permanecer nas ruas até que todas as restrições sanitárias sejam derrubadas.