O guia turístico e monitor ambiental Vilmar de Oliveira Teixeira voltou a trazer imagens que mostram como as sucuris se comportam na natureza.
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Desta vez, ele flagrou a toca de um sucuri na região de Bonito, no sudoeste de Mato Grosso do Sul. As imagens mostram as cores impressionantes da cobra, também conhecida como anaconda, e sinalizou sua cicatriz, o que permite reconhecê-la todas as vezes que a encontra.
“É um período que não é comum encontrar um animal deste tamanho na natureza, em seu ambiente natural. A gente está longe dela, mantendo a segurança para não estressar esse animal que acabou de se alimentar”, disse Adão, outro monitor ambiental que o acompanha no encontro com a sucuri.
Confira as imagens:
Dias antes, a mesma sucuri é encontrada em uma visita monitorada, na qual é possível ver o animal escondido para se proteger enquanto faz a digestão de um animal de médio porte, período que o torna mais vulnerável a predadores.
Para digerir as presas, as sucuris podem demorar semanas e precisam ficar em repouso, pois sua pele e órgãos, como o esôfago e o estômago, se dilatam até três vezes mais que o normal, segundo a Superinteressante.
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Ela só regurgitará o que comeu em caso de estresse, do contrário ela usa potentes enzimas digestivas para desintegrar a presa quase completa.
“O primeiro cocô, uma massa compacta, escura e quase sem cheiro, tem restos de dentes, pelo e casco, e equivale a cerca de um terço do peso corporal da presa”, explica o biólogo Guilherme Galassi, do zoológico Vida Selvagem, em Americana (SP).