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Jornalista revela preparação do governo do Reino Unido para a morte da Rainha Elizabeth

Plano do governo do Reino Unido estabelece diversos protocolos, entre eles um específico sobre alertas terroristas. Reportagem esclarece que a revelação do plano não deve ser encarada como um sinal de que a saúde da Rainha esteja comprometida.

Foto: Reprodução Instagram @clarencehouse Foto: Reprodução Instagram @clarencehouse

A reportagem esclarece que a revelação do plano de operações não deve ser encarada como um sinal de que a saúde da Rainha, de 95 anos, tenha se comprometido.

O jornalista Alex Wickham, do POLITICO, revelou o plano do governo do Reino Unido que envolve as ações após a morte da Rainha Elizabeth II. Intitulado London Bridge, o plano de segurança nacional inclui diversas ações e autoridades, incluindo o primeiro-ministro que estiver no cargo quando a Rainha falecer. De acordo com o previsto, o primeiro-ministro será alertado por um telefonema de um funcionário público dizendo a ele ou ela «London Bridge is down», e há relatos de que a morte será anunciada por meio de um noticiário na Press Association.

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O plano do governo do Reino Unido foi revelado aos poucos por anos e, somente agora, um meio de comunicação pôde ter acesso ao protocolo na íntegra. A operação de segurança do governo prevê o gerenciamento das consequências imediatas da morte da Rainha e inclui blecautes oficiais nas redes sociais e proibição de retuítes.

A estratégia de mídia social desempenha um papel primordial, incluindo planos para mudar o site da família real para uma página negra com uma curta declaração confirmando a morte da Rainha, enquanto o site gov.uk e todas as páginas de mídia social do governo exibirão uma faixa preta. O conteúdo não urgente não será publicado e os retuítes serão proibidos, a menos que seja autorizado pelo chefe de comunicação do governo britânico.

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Os documentos da operação Longo Bridge detalham que o caixão da Rainha será levado em procissão do Palácio de Buckingham ao Palácio de Westminster, onde ficará sobre uma caixa elevada conhecida como catafalco, que será aberta ao público 23 horas por dia por três dias.  

O funeral será realizado 10 dias após sua morte e anunciado como um “dia de luto nacional”, mas não será um feriado oficial. Se cair em um dia de semana, ficará a critério dos empregadores conceder o dia de folga ao seu pessoal.

Por outro lado, outra operação, intitulada Spring Tide, estabelece como o príncipe Charles irá ascender ao trono. Os documentos oficiais também mostraram preocupações do Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido sobre como lidar com a entrada significativa de turistas para as duas ocasiões e também sobre como lidar com potenciais alertas.

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