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‘Novo tipo de humano antigo’: esqueleto com 7.200 anos é encontrado

A descoberta do esqueleto de uma jovem mulher foi feita na ilha indonésia de Sulawesi.

Esqueleto de 'novo tipo de humano antigo' é encontrado

Um esqueleto com mais de 7000 anos foi descoberto na ilha indonésia de Sulawesi. Identificado como um “novo tipo de humano antigo”, a fêmea pertence ao grupo dos Toaleans, que foi extinto há apenas 1.500 anos.

Conforme notícia divulgada no Daily Mail, uma equipe de pesquisa isolou o DNA do esqueleto, encontrado na caverna Leang Panninge (“caverna do morcego”). A fêmea foi batizada de Bessé e é o primeiro esqueleto conhecido do grupo Toaleans, “marinheiros caçadores-coletores” que viveram cerca de 8000 a 1500 anos atrás naquela região.

Bessé foi encontrada enterrada em posição fetal e parcialmente coberta por pedras. Acredita-se que a idade aproximada dela, no momento de sua morte, era entre 17 e 18 anos.

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Em seu túmulo foram encontradas ferramentas de pedra e ocre vermelho, junto com ossos de animais selvagens. A descoberta levou a um raro “fóssil genético”, que compartilha quase metade de sua composição genética com os atuais indígenas australianos e com pessoas da Nova Guiné e Ilhas do Pacífico Ocidental.

Com isso, foram estabelecidas ligações com uma espécie extinta de humanos conhecida como “denisovanos”, primos distantes dos neandertais.

Apesar da descoberta, ainda não foi esclarecido o que de fato aconteceu com a cultura Toalean e seu povo.

Um ‘novo tipo de humano antigo’

O esqueleto encontrado foi apelidado de Bessé, um costume entre famílias reais que apelidam as princesas recém-nascidas antes de serem oficialmente nomeadas.  O DNA de parte do osso do crânio foi isolado pela pesquisadora Selina Carlhoff. “Foi um grande desafio, pois os restos mortais foram fortemente degradados pelo clima tropical”, disse a pesquisadora.

A idade dos restos mortais foi determinada por meio da datação por radiocarbono, chegando a conclusão de que os restos mortais tem entre 7.300 a 7.200 anos. Por sua vez, a cultura toaleana, da qual Bessé fazia parte, teve resquícios identificados em uma área relativamente pequena.

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Ela também foi o primeiro esqueleto relativamente completo a ser encontrado ao lado de artefatos datados da época toaleana. “Os Toaleans foram os primeiros caçadores-coletores que viveram uma existência isolada nas flores da Sulawesi do Sul, caçando porcos selvagens e recolhendo moluscos comestíveis”, declarou Adam Brumm, um dos líderes do estudo.

Os estudos aprofundados também revelaram uma assinatura ancestral profunda de uma população humana moderna de origem asiática no genoma de Bessé. Seus ancestrais estavam entre os primeiros humanos a chegar a Wallacea.

Ainda existe muito para descobrir a respeito da cultura Toaleana e sobre a espécie de Bessé. Os estudos continuam e as descobertas permanecem sendo divulgadas.

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