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Padrasto assassina enteada de 17 anos após alegações de abuso sexual

Segundo informado pelos promotores, o homem de 51 anos cometeu o crime para impedir a enteada de seguir com as alegações de abuso sexual.

Padastro assassina enteada após alegações de abuso sexual

Os promotores responsáveis pelo caso disseram que Scott Walker, de 51 anos, assassinou Bernadette Walker, 17 anos, para que a adolescente não seguisse com as alegações de abuso sexual contra ele. A última vez que a adolescente foi vista com vida foi em 18 de julho de 2020 quando Scott a buscou na casa de seus pais em Peterborough, Cambridge Crown Court.

Segundo divulgado pelo The Mirror, os promotores afirmaram que Walker, que não era pai biológico de Bernadette, alegou que as acusações feitas pela adolescente eram falsas. Segundo registro, a mãe de Bernadette, Sarah Walker, de 38 anos, também não acreditava nas acusações feitas pela filha. As acusações foram feitas no dia 16 de julho.

Conforme informado pela promotoria, a jovem foi enviada à casa dos pais de Scott durante a noite do dia 17 de julho para que a situação familiar se acalmasse.  No dia 18, o padrasto foi buscá-la e desde então a jovem não foi mais vista.

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Sua mãe registrou o desaparecimento no dia 21 de julho.

Mãe pode ter ajudado padrasto a encobrir crime

Para Lisa Wilding, promotora, Scott e Sarah Walker formaram uma aliança para encobrir a morte da garota. Eles utilizaram o celular da garota para enviar mensagens dando a impressão de ela ainda estar viva.

Sarah, que é ex-esposa de Scott, admitiu as acusações referente as mensagens enviadas. Ela forneceu informações falsas à polícia sobre o desaparecimento da filha. Diante disso, Scott alegou que Sarah temia o envolvimento da equipe de Serviço Social por conta das acusações contra ele. No entanto, Sarah disse que em momento algum acreditou ou soube da morte da filha.

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Uma das principais provas são os registros de ligação do celular de Scott. No dia 18 de julho, o celular do homem permaneceu desligado por cerca de 1:30hr. Quando o aparelho foi religado, a primeira ligação feita foi para o número de Sarah, com duração superior a 9 minutos.

Segundo a promotora Wilding, “A história que eles inventaram naquela ligação, e na qual ambos confiaram a partir daquele momento, até agora, foi que Scott tinha parado o carro no curto trajeto de volta para casa para confrontar Bea sobre suas alegações e que ela pulou do carro e saiu correndo”.

Na época do desaparecimento de Bernadetter, Scott e Sarah moravam no mesmo endereço, mas Sarah mantinha um relacionamento com outro homem. Scott disse que considerava a possibilidade de que as alegações e o desaparecimento da enteada possam ter sido um plano para tirá-lo de casa.

O diário de Bernadette

Recentemente o caso ganhou um novo capítulo. Foi localizado um diário de Bernadette onde a jovem escreveu temer ser morta após acusar o padrasto de abuso sexual. Na passagem, a garota escreve “Contei à minha mãe sobre meu pai e o abuso. Ela me chamou de mentirosa e ameaçou me matar se eu contasse à polícia. Ela disse que as outras crianças importam mais”.

A jovem havia dito a mãe que o padrasto, a quem chamava de pai, a espionava com câmeras escondidas no banheiro e que já tinha tocado nela de forma inadequada. Mas a mãe não confiou nas declarações da filha.

“Prefiro dizer que sou órfã do que dizer que tenho pais abusivos que não dão a mínima para mim ou para o que acontece comigo. Se eu fosse corajosa o suficiente, provavelmente já teria ido embora ou apenas me matado”, escreveu a jovem em seu diário.

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