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Mulher mais jovem condenada à prisão perpetua na Argentina volta a se tornar notícia

Caso chocou a Argentina em 2017.

Nahir Galarza, a jovem que aos 19 anos anos foi condenada à prisão perpetua na Argentina, voltou a se tornar notícia recentemente. Ela foi considerada culpada pelo assassinato do parceiro Fernando Pastorizzo, de 20 anos, em 30 de dezembro de 2017.

O Infobae informa que a vida da jovem, que está prestes a fazer 22 anos de idade, não está sendo fácil na prisão feminina de Paraná, localizada em Entre Ríos.

Ela tem sido acusada por uma interna de fazer planos de fuga e de ameaçar assassinatos dentro da prisão. Em contrapartida, Nahir alega que é perseguida após negar se relacionar amorosamente com Ludmila Soto, uma ex-policial presa por prender jovens ilegalmente e ameaçá-los de fuzilamento.

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 “Os internos foram enganados pela unidade prisional. Eles foram informados de que seus telefones celulares estavam sendo apreendidos porque eles postaram fotos nas redes. Isso cria um problema para Nahir com o resto da população carcerária e ela não tem nada a ver com isso”, explicou a advogada da jovem que precisou lidar esta semana com uma briga na qual Nahir é acusada de ter passado informações a guardas.

O uso de telefones celulares era permitido em determinados horários na prisão. Por conta dessa situação, o celular de Nahir foi apreendido e ela só consegue se comunicar com os pais por telefone fixo.

“Felizmente ela conseguiu esclarecer tudo com as companheiras. Elas queriam comer ela viva. (…) Proibiram ela de fazer duas oficinas literárias, deixam o computador para ela estudar psicologia e música apenas por uma hora. Parece que querem que ela fique presa sem estudar ou fazer atividades que incorporem conhecimentos”, disse um familiar.

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A defesa aponta as autoridades penitenciárias têm uma espécie de hostilidade com Nahir e opina que é devido à cobertura do caso pela mídia.

O crime cometido por Nahir Galarza

A Justiça argentina condenou Nahir Galarza por assassinar o namorado com tiros intencionais e dirigidos, um pelas costas e outro de frente.  

As declarações das famílias e dos amigos dos jovens revelam uma relação conturbada em que o casal havia tentado se afastar várias vezes.

Ela e Pastorizzo tiveram uma forte discussão e dias depois a jovem ligou para o namorado a noite. Após saírem em moto, o homicídio aconteceu em uma rua.

A princípio, a jovem admitiu sua responsabilidade pelo crime, embora em depoimento posterior tenha dito que foi influenciada a fazer a confissão pelo advogado e que os disparos foram acidentais, pois eles brigaram pela arma que era do seu pai, um policial.

Durante o julgamento, Galarza declarou-se vítima de violência de gênero e acusou Pastorizzo de ser um agressor. O tribunal considerou que não havia provas.

O porta-voz da família de Nahir Galarza divulgou um vídeo nas redes sociais de um depoimento da jovem em 2014, onde ela denuncia ter sido vítima de uma agressão sexual grupal que envolveria Pastorizzo.

Em uma longa entrevista para uma emissora argentina, a jovem afirmou que sua vítima poderia ter “evitado tudo” e houve chances de acontecer o contrário e ela estaria morta agora. A jovem também criticou a cobertura do seu caso.

“Foi muito injusto o que me fizeram. A sociedade me condenou e não a justiça, que se prendeu no jogo da mídia. Antes do julgamento já se sabia que iam me condenar à prisão perpétua porque me julgavam sem saber o que aconteceu no passado”, disse.

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