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Medida de Trump proíbe o uso de palavras como ‘feto’ e ‘transgênero’ em informes de saúde

Reprodução / SAUL LOEB / AFP

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Uma nova polêmica envolvendo Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, vira assunto. Na última quinta-feira (14)  o governo proibiu o uso de certas palavras nos informes do Centro de Controle de Doenças (CDC), contribuindo para o conservadorismo de linguagem e afetando o tratamento de temas de interesse mundial.

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“Transgênero”, «feto”, «diversidade”, “vulnerabilidade”, “baseado em provas” e “baseado em dados científicos”, são parte das palavras e frases que desde agora estão fora do alcance dos pesquisadores para explicar tendências de saúde nos Estados Unidos, segundo informou o jornal The Washington Post.

Em alguns casos o governo sugeriu frases alternativas, com o caso de “baseado em provas” e «baseado em dados científicos” que podem ser substituídas por “CDC baseia suas recomendações na ciência em consideração com os estandartes e desejos da comunidade”, de acordo o veículo.

A mudança da linguagem foi feita durante uma reunião de altos funcionários que supervisionam o orçamento do CDC, de acordo com um analista que participou da reunião e falou com o The Washington Post sob anonimato.

Identidade sexual e aborto

Estas mudanças impactarão fortemente a forma como são tratados os temas de orientação sexual, identidade de gênero e direitos ao aborto, já que os organismos como o Centro Nacional para a Prevenção de HIV/AIDS, Hepatite Viral e DSTS, que estão trabalhando em métodos para a prevenção  de vírus em pessoas trangênero, dependem do CDC.

Também serão afetados os estudos a respeito das sequelas de nascimento causadas pelo Zika Vírus, já que as investigações incluem o desenvolvimento do feto.

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Esta mudança não é uma novidade, já que em março do ano passado o Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) descartou perguntas sobre orientação sexual e identidade de gênero em duas pesquisas voltadas a idosos e eliminou a informação sobre os norte-americanos LGBTs do seu site, segundo o The Washington Post.

 

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