O Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou na útima quarta-feira (3) o recurso da defesa do ex-jogador Robinho e de Ricardo Falco, condenados a nove anos de prisão por estupro coletivo na Itália, em 2013. Os advogados pediam a redução da pena para seis anos, o que poderia permitir progressão para o regime semiaberto.
De acordo com o portal Cidade Verde, o tribunal informou que os embargos de declaração foram negados e, portanto, a pena permanece em nove anos de prisão em regime fechado. A decisão já está em execução no Brasil desde março de 2024.
Robinho cumpre pena no Centro de Progressão Penitenciária de Tremembé 2, no interior de São Paulo, enquanto Falco está na Penitenciária 1 de Guarulhos. Ambos foram presos após a homologação da sentença italiana pela Justiça brasileira.
Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) também rejeitou, por 10 votos a 1, um habeas corpus apresentado pela defesa do ex-jogador. A maioria dos ministros manteve a decisão de execução da pena no Brasil.
O crime ocorreu em janeiro de 2013, em Milão, quando Robinho atuava pelo Milan. Segundo a Justiça italiana, ele e outros cinco homens participaram do estupro de uma jovem albanesa.
Robinho sempre negou o crime à Justiça e alega que a relação sexual foi consensual. Porém, a investigação obteve provas e áudios de conversas entre Robinho e os demais envolvidos no caso, nos quais eles confirmam que a mulher estava inconsciente e que praticaram o estupro coletivo.
- LEIA TAMBÉM:
- Médica acusada de sequestrar bebê em hospital é demitida
- Jovem que estava desaparecido é encontrado morto em quarto de hotel
- Procura-se padrasto que atacou criança de 5 anos e a deixou em estado grave
- Mãe filmada agredindo filha de 2 anos vai continuar presa
- Motorista invade preferencial, mata jardineiro e é liberado após depoimento
- A verdade sobre o vídeo de médico e estagiária flagrados em ato sexual dentro de UPA
- Polícia investiga mãe que ameaçou filhos em vídeos nas redes sociais e desapareceu com eles
- Homem é preso por estupro de criança de 6 anos em igreja

