A neurologista Cláudia Soares Alves, acusada de sequestrar uma recém-nascida no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) em julho de 2024, foi oficialmente demitida.
De acordo com o portal de notícias O Tempo, ela atuava como professora da instituição e a decisão foi publicada nesta quarta-feira (3).
A medida foi tomada por quebra de conduta ética e uso indevido do cargo. A médica também responde na Justiça de Goiás pelos crimes de falsidade ideológica e tráfico de pessoas.
O caso ganhou repercussão nacional após a profissional se passar por funcionária do hospital, retirar a bebê dos pais e fugir com ela escondida em uma mochila. A criança foi localizada horas depois, em Itumbiara (GO), e devolvida à família.
Na residência da médica, a polícia encontrou roupas e objetos de bebê. Nas redes sociais, ela se apresentava como neurologista e professora universitária.
A defesa da acusada ainda não se manifestou sobre a demissão.
O sequestro da bebê
Quanto foi sequestrada, a recém-nascida tinha apenas três horas. Pai da menina, o motorista Édson Ferreira, contou que a mulher se apresentou como sendo médica pediatra e afirmou iria alimentar a bebê, que sumiu e ainda não foi encontrada.
“Ela era muito bem articulada. Entrou, mexeu nos peitos da minha esposa para ver se tinha leite. Disse que era pediatra e que ia levar a bebê para se alimentar. Minutos depois eu vi que a minha menina não voltava e vimos que ela tinha levado a menina”, disse o pai, em entrevista à TV Integração, reproduzida pelo site G1.
No momento da prisão, a polícia encontrou no carro da médica um enxoval completo para menina, com fraldas, banheira de bebê e até mesmo uma piscina infantil.
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