O pai da menina Emanuelly Victoria Souza Moura, de apenas 6 anos, que foi sequestrada, estuprada e estrangulada até a morte por um conhecido da família, falou sobre sua relação com o autor do crime. O caso ocorreu em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
De acordo com o portal de notícias Top Mídia News, Devid Bernardes, de 26 anos, trabalhava com o acusado, identificado como William, o “Gordinho” e já o conhecia há dois anos.
O pai suspeita que Wiliam sequestrou sua filha quando foi até sua casa pedir uma ferramenta emprestada. A família pensou que a menina estava na casa da avó e não percebeu o rapto.
Na mesma manhã, o acusado voltou para a casa do pai da criança e foram trabalhar juntos. Deivid acredita que durante a diária com William, a filha já havia sido morta por ele.
“Ele veio e pegou a menina cedo e saiu, por volta das 8h. Quando foi onze horas ele voltou e foi comigo fazer uma diária. Ele ficou a tarde inteira comigo com a minha filha lá na casa dele, já morta”, lamentou.
No trabalho, Wiliam suava frio e estava nervoso, mas não levantou suspeitas. No fim da tarde, quando a família percebeu o desaparecimento, foi a procura de imagens de câmeras de seguranças de vizinhos e viram ele levando a menina da casa pela manhã.
“Quando foi de noite, que ele viu que eu estava desesperado procurando por ela, umas 17h, ele foi embora para enterrar ela. Chegando lá, ele viu que não ia dar tempo e fugiu. Deixou o cavucate lá e o corpo dela embaixo da cama”, contou em entrevista.
Relatos apontam que ele tinha uma filha da mesma idade de Emanuelly, cujo corpo foi encontrado pelo Batalhão de Choque na casa dele, enrolado em um cobertor dentro de uma banheira infantil e escondido debaixo de uma cama.
O imóvel estava em desordem, com roupas e objetos infantis. Após o crime, o acusado entrou em confronto com a polícia, foi baleado e levado à UPA Vila Almeida, onde morreu.
O caso foi então registrado como homicídio e desaparecimento de pessoa.
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