A Justiça de Penápolis, no interior de São Paulo, condenou em primeira instância o padre Antônio de Souza Carvalho, de 67 anos, a 26 anos e oito meses de prisão pelo estupro de um coroinha.
De acordo com o portal de notícias CGN, os abusos ocorreram entre 2009 e 2014, quando a vítima tinha 13 anos.
O padre, conhecido como “Toninho” foi afastado das funções religiosas e os abusos começaram quando o adolescente passou a frequentar a paróquia em Penápolis.
Relatos apontam que o sacerdote acariciava o corpo do garoto e tentava beijá-lo, aproveitando-se da posição de confiança. A denúncia só foi feita anos depois, já na maioridade da vítima, que afirmou ter sentido medo e vergonha por considerar o padre uma “figura divina”.
Em depoimento, Antônio negou os crimes, dizendo que suas atitudes eram apenas “demonstrações de carinho”. A Diocese de Lins também instaurou um processo penal administrativo para apurar a conduta do religioso.
A condenação, publicada em 22 de agosto, ainda cabe recurso.
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