O pai do bebê Axel Guilherme, que morreu na última terça-feira (6), após ser internado com sinais de agressão, chegou a pedir duas vezes na Justiça a guarda da criança, mas teve as solicitações negadas.
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Como detalhado pelo site G1, os suspeitos do crime são a mãe e o padrasto da criança.
As agressões contra a criança ocorreram na madrugada do sábado (3). O menino foi levado pelos suspeitos, o padrasto de 25 anos e a mãe de 20 anos, para uma unidade hospitalar, onde recebeu atendimento inicial.
A vítima deu entrada no hospital com hematomas por todo o corpo, fratura no crânio, hemorragia e em parada cardiorrespiratória.
Após a equipe médica denunciar o caso, o padrasto foi preso e autuado pelos crimes de lesão corporal e maus-tratos. Já a mãe foi autuada por maus-tratos, mas obteve liberdade provisória.
Pedidos negados
Em dezembro de 2024, o pai biológico do menino solicitou na Justiça a tutela de urgência da criança. O primeiro pedido foi negado e foi marcada uma audiência de conciliação para abril.
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A mulher não compareceu à audiência, e a advogada do pai entrou com um novo pedido de guarda, que também não foi aceito.
Na segunda-feira, após a internação de Axel devido às agressões, o pai entrou com um terceiro pedido de guarda. Na terça-feira (6), no entanto, o menino morreu após três dias internado. Já na quarta-feira (7), após a morte da criança, o MP do Ceará emitiu um parecer favorável ao pedido do pai.
Ainda de acordo com as informações, o caso está sendo investigado pela Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (Dececa).
Com informações do site G1