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Servidor público confessou e deu detalhes sobre como matou menina que sumiu no carnaval, em MG

Homem já conhecia a vítima, Yara Karolaine Neves, 10, pois teve um relacionamento com a mãe dela

Caso chocou a cidade de Água Boa, em MG
Menina Yara Karolaine Martins Neves, de 10 anos, sumiu durante o carnaval e foi achada morta; servidor público foi preso e confessou a autoria do crime (Reprodução/Redes sociais)

Um servidor público de 56 anos, que foi preso suspeito pela morte da menina Yara Karolaine Martins Neves, de 10 anos, em Água Boa, em Minas Gerais, confessou e ainda deu detalhes à polícia sobre como cometeu o crime. Ele já conhecia a vítima, pois já tinha mantido um relacionamento com a mãe dela.

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Yara desapareceu no último dia 4 de março, durante o carnaval. Buscas eram realizadas e o corpo dela foi localizado no último sábado (8), enrolado em um lençol branco, perto da Cachoeira Pele de Gato, em São Pedro do Suaçuí, que fica a 55 quilômetros de distância.

O caso era investigado e a polícia analisou imagens de câmeras de segurança que registraram quando o servidor público buscou a criança em casa, em um carro branco, que é da Secretaria de Saúde de Água Boa.

Assim, logo o suspeito foi identificado e acabou preso no último domingo (9). Ao ser ouvido, ele confessou que matou Yara e deu detalhes do crime.

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O homem disse que viu a menina ao passar pela Rua Tiradentes e a convidou para ir até a casa dele comer uma pizza. Yara teria entrado no veículo espontaneamente, já que ele era um conhecido, e o suspeito disse que pretendia manter relações sexuais com ela.

No trajeto, que levou cinco minutos, o homem disse que combinou que daria R$ 50 para a menina e ela concordou. Apesar disso, ele negou que a tenha estuprado.

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Depois disso, mesmo sem ter cometido nenhum abuso, ele alegou que ficou preocupado ao pensar que a menina contaria tudo à mãe e, por isso, ele a asfixiou. Ao perceber que estava morta, enrolou o corpo no lençol, colocou dentro do carro da prefeitura, e seguiu até a cachoeira, onde descartou em uma vala.

O servidor público segue preso pelo homicídio e a polícia ainda aguarda o resultado dos exames periciais para comprovar se Yara foi ou não estuprada.

Como o nome do homem não foi revelado, não foi possível localizar a defesa dele para comentar o caso até a publicação desta reportagem.

A Prefeitura de Água Boa decretou luto de três dias pela morte de Yara e disse que colabora com as investigações. ‘’Neste momento de dor, nos solidarizamos com sua família e reforçamos nosso compromisso em apoiar as autoridades para que esse crime seja esclarecido e os responsáveis punidos'‘, escreveu a administração municipal.

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