A biomédica Miquéias Nunes de Oliveira, de 33 anos, foi morta com golpes de canivete na clínica de estética em que trabalhava, na cidade de Ibirité, em Minas Gerais. O autor do crime é o ex-companheiro dela, Renê Teixeira, de 43, que não aceitava o fim do relacionamento. O homem ainda tentou se matar após o crime, mas foi socorrido e segue em um hospital sob escolta policial.
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O crime ocorreu na tarde de segunda-feira (10), na clínica de estética localizada na Avenida Boa Esperança, no bairro Várzea. Miquéias, que era mais conhecida como “Kéia”, atendia uma paciente, quando o ex-companheiro chegou e pediu para conversar com ela.
Os dois começaram a discutir e logo o homem partiu para cima da vítima, a ferindo várias vezes com o canivete. Colegas tentaram socorrer a mulher, mas ela não resistiu e morreu.
Depois do crime, Renê usou o mesmo canivete para tentar cometer suicídio. No entanto, os policiais que chegaram ao local o socorreram e levaram a um hospital. Ele sobreviveu e segue sendo mantido sob custódia na unidade de saúde. Quando tiver alta, será levado para a delegacia para prestar depoimento.
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O homem confessou a autoria do assassinato aos policiais e, durante revistas feitas na casa dele, foram apreendidas armas de fogo e munições.
O caso segue em investigação na Delegacia de Ibirité, onde agentes fazem diligências para esclarecer a motivação do feminicídio.
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A defesa de Renê não foi encontrada para comentar o assunto até a publicação desta reportagem.

Quem era a vítima?
Miquéias era natural de Manhuaçu, na Zona da Mata mineira, mas trabalhava na clínica de estética em Ibirité. Ela costumava fazer postagens nas redes sociais sobre os procedimentos que realizava e dava dicas sobre cuidados de beleza.
Em nota postada no Instagram, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Ibirité divulgou uma nota de repúdio ao assassinato e pediu que o caso seja devidamente apurado pelas autoridades.
“A CDL Ibirité, em nome de todos os seus associados, se solidariza com a dor da família e amigos de Keia e reafirma seu compromisso na luta por uma sociedade mais justa e igualitária, onde as mulheres possam viver sem medo e com dignidade”, destacou a entidade.