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Canibalismo: idosa suspeita de matar homem pode ter distribuído sopa feita com pênis e coração

Josefa Lima de Sousa, 65, confessou ter matado Celso Marques Ferreira, de 60, e comido seus órgãos

Polícia ainda apura se ela fez sopa com os órgãos e serviu a outros moradores de rua
Idosa Josefa Lima de Sousa, de 65 anos, foi presa e confessou ter matado um morador de rua em Peruíbe, no litoral de SP; ela afirma que comeu o pênis e o coração da vítima (Divulgação/Polícia Civil)

A Polícia Civil investiga se a idosa Josefa Lima de Sousa, de 65 anos, que foi presa e confessou ter matado o morador de rua Celso Marques Ferreira, de 60, em Peruíbe, no litoral de São Paulo, fez uma sopa com o coração e o pênis da vítima e distribuiu para pessoas em situação de vulnerabilidade. Testemunhas relataram que comeram um alimento dado pela mulher e só depois souberam que ela disse ter comido os órgãos do falecido.

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Celso foi encontrado morto na manhã da última sexta-feira (7), na Rua Antônio Siqueira, no bairro Beira Mar. Segundo a Polícia Militar, o homem apresentava diversos ferimentos de arma branca no pescoço, caixa torácica e região genital. Ele foi encontrado sem o pênis e parte do coração.

Perto do local do crime, foi encontrada uma placa com a inscrição: “Estuprador pega gringa” e foi isso que levou os policiais até a suspeita. Ela é conhecida pelos apelidos “Gringa” e “Cigana”.

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Ao ser detida, a mulher confessou que matou o morador de rua e o acusou de ser um “estuprador de crianças”. Apesar disso, ela não soube indicar quem seriam as vítimas.

A idosa ressaltou que matou Celso “com a força do pensamento” e, em seguida, comeu os órgãos dele. Como horas depois ela serviu uma sopa para outros moradores de rua, a polícia suspeita que ela tenha feito o ato de canibalismo e ainda distribuído para outros.

A polícia chegou a achar uma panela, na qual a suposta sopa teria sido feita, e recolheu o material para perícia.

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Também foi preso o companheiro de Josefa, Robson Aparecido de Oliveira, de 41 anos. O homem negou envolvimento no caso, mas testemunhas apontaram que ele havia ameaçado a vítima dias antes do crime.

A polícia também investiga a participação de um terceiro suspeito, conhecido como “Negão”, mencionado por outras pessoas em situação de rua, mas ele ainda não prestou depoimento.

Por enquanto, Josefa e seu companheiro seguem presos por homicídio qualificado, por meio cruel. As defesas dela e do homem não foram encontradas para comentar o assunto até a publicação desta reportagem.

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