As opiniões polêmicas da família Bolsonaro sobre o filme brasileiro ganhador do Oscar, “Ainda Estou Aqui", voltaram a virar notícia ao longo do último dia. Em declaração realizada por meio de suas redes sociais, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) comparou o diretor do filme, Walter Salles, a um “psicopata cínico” e o acusou de retratar uma “ditadura inexistente”.
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Na publicação, o parlamentar critica abertamente uma fala de Walter Salles criticando o autoritarismo crescente em diversos países, com especial crítica a situação atual nos EUA. A fala em questão foi feita durante uma entrevista coletiva em que Salles e o elenco de “Ainda Estou Aqui” participaram após a vitória no Oscar pela categoria de “Melhor Filme Internacional”.
Para o cineasta, os moradores dos EUA se identificaram com o filme por conta de similaridades entre a ditadura militar brasileira e os momentos de tensão vividos no país após a posse de Donald Trump para seu segundo mandato.
Em sua postagem, Eduardo Bolsonaro afirma que o posicionamento de Salles se assemelha ao de um “psicopata cínico” e que se ele “criticasse o regime instaurado por Alexandre de Moraes estaria na cadeia gozando de todo esplendor da democracia da esquerda”.
Confusão nos comentários
Após a publicação milhares de seguidores, apoiadores ou não, de Eduardo Bolsonaro interagiram com o texto e compartilharam suas críticas, gerando uma grande troca de farpas nos comentários.
“É por essas e outras que não vi, nem pretendo ver essa produção tupiniquim financiada pela Lei ‘Roubanet’”, comentou uma apoiadora ao que seguidores contestaram: “Primeiro, não foi financiado pela Lei Rouanet. Segundo, é melhor a senhora não assistir, pois não vai entender nada”.
Outra criticou a postura do parlamentar: “O que não entendo é como mães de família e idosos viajam para participar de quebradeira e bagunça em Brasília”, ao que apoiadores criticaram: “E bagunça e quebradeira virou crime hediondo desde quando”?
Veja a publicação:

