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Amigas foram torturadas e mortas durante “transmissão ao vivo” para o mandante do crime

Os corpos das jovens de 18 anos, foram encontrados amordaçados e com queimaduras em uma região de mata, em janeiro.

Ayla Pereira dos Santos e Anna Clara Ramos Felipe
Ayla Pereira dos Santos e Anna Clara Ramos Felipe (Reprodução)

O andamento das investigações policiais sobre a morte das jovens Ayla Pereira dos Santos e Anna Clara Ramos Felipe, de 18 anos, revelou que a morte das amigas foi transmitida em uma chamada de vídeo para, ao menos, cinco pessoas. Segundo o delegado responsável pelo caso, Igor Sasaki, apesar da confirmação não é possível determinar se as pessoas que assistiram ao crime têm envolvimento com o caso.

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De acordo com a fala do delegado, as vítimas tinham envolvimento com uma facção criminosa e foram mortas pelo “tribunal do crime”, a mando de uma organização. Ayla e a amiga Anna Clara foram encontradas amordaçadas e com queimaduras pelo corpo em uma região de mata em Tangará, no Mato Grosso.

A Polícia Civil chegou a cumprir mandado de busca e apreensão contra o detento, apontado como sendo o mandante do crime, na Penitenciária Central do Estado. No local, foram encontrados chips e celulares que teriam sido utilizados para que o suspeito pudesse assistir as mortes.

Três pessoas foram presas

Informações divulgadas pelo G1 revelaram que três pessoas foram presas sob suspeita de envolvimento no caso. Uma delas, uma jovem de 19 anos, teria indicado o local em que ocorreu o “tribunal do crime” que resultou na morte das amigas.

Além da jovem, uma mulher e um homem de 34 anos também foram presos sob suspeita de envolvimento no crime. Os três foram autuados em flagrante pelo crime de ocultação de cadáver.

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