A Polícia Civil e o Ministério Público (MP) concluíram nesta semana as investigações referentes à tentativa de homicídio sofrida por José Aprígio (Podemos), ex-prefeito de Taboão da Serra (SP) durante a campanha eleitoral de 2024.
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Segundo a conclusão, o atentado durante a campanha eleitoral foi forjado por Aprígio na tentativa de sensibilizar os eleitores para conquistar vantagens no segundo turno da campanha eleitoral. O candidato, ferido no dia 18 de outubro por um tiro de fuzil, perdeu a eleição.
Em fala ao G1, a defesa de Aprígio alegou inocência: “Nós temos que deixar claro aqui que ele é a vítima”, comenta o advogado Allan Mohamed.
Antigos secretários estão envolvidos
Conforme a reportagem, ao menos nove pessoas estão envolvidas diretamente no falso ataque a tiros. Três delas são secretários de Aprígio à época do incidente. Uma operação realizada nesta segunda-feira, 17 de fevereiro, buscou prender alguns dos envolvidos na fraude que teria como objetivo sensibilizar os eleitores para votarem no candidato.
De acordo com a publicação, os secretários ainda tiveram a ajuda do sobrinho do prefeito, Cristian Lima Silva, para organizar o falso ataque. O homem, inclusive, chegou a ser alvo de uma investigação da polícia de Alagoas por forjar um ataque contra si mesmo em 2020.
Com isso, a hipótese de um atentado político foi descartada.