Novas informações sobre o caso da menina de quatro anos que foi submetida a tortura no litoral de São Paulo foram divulgadas nas últimas horas. Além da possível motivação para o crime, o relato da mãe da criança revela que a suspeita, uma mulher de 22 anos, era considerada amiga da família.
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A tortura e as lesões foram descobertas depois que a mãe da criança foi buscar a filha na casa da suspeita em Vila Margarida, São Vicente (SP). Segundo ela, a suspeita é uma amiga da família e teria ficado responsável por cuidar da criança ao longo de duas semanas. Ao reencontrar a filha, a menina relatou as agressões.
De acordo com a mãe, a criança explicou que a mulher queimou suas partes íntimas, as pontas dos dedos e a parte superior do lábio após ela fazer xixi na cama. Ao notar as marcas das queimaduras, a mãe imediatamente acionou a polícia militar e buscou por atendimento médico para a filha.
Prisão da suspeita
Diante da denúncia, policiais militares e um conselheiro tutelar plantonista foram direcionados para tratar do caso e prestar apoio à família. Segundo Anderson Paixão, conselheiro tutelar, o relatório médico referente ao atendimento da criança confirmou queimaduras de primeiro, segundo e terceiro grau nas regiões citadas pela menina. A mãe, por sua vez, demonstrava “um aparente abalo emocional e um misto de choque e receio diante da situação”.
Ao ser levada à delegacia pelos policiais, no último sábado (08), a suspeita assumiu ter queimado a criança, mas não confirmou o relato da menina sobre os motivos pelos quais realizou tal ato. Ela foi indiciada pelo delegado de plantão e teve a prisão em flagrante decretada. O caso segue tratado em segredo de justiça.
*Informações: G1
