Após três meses mantidos em cárcere privado e submetidos a trabalho forçado no sudeste asiático, Luckas Viana dos Santos e Phelipe Ferreira foram resgatados, segundo comunicado do Itamaraty. A dupla, que foi localizada na segunda-feira (10), estava presa na fronteira entre Mianmar e Tailândia. De acordo com O Globo, uma ONG internacional foi a responsável pelo resgate.
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Segundo a CNN, o pai de uma das vítimas confirmou o resgate. O Itamaraty recebeu a informação da liberação nesta terça-feira (10):
“O Itamaraty, por meio de suas Embaixadas em Yangon, no Myanmar, e em Bangkok, na Tailândia, vinha solicitando os esforços das autoridades competentes, desde outubro do ano passado, para a liberação dos nacionais. O tema foi também tratado pela Embaixadora Maria Laura da Rocha, na ocasião na qualidade de Ministra substituta, durante a IV Sessão de Consultas Políticas Brasil-Myanmar, realizada em Brasília, em 28 de janeiro último. Em suas gestões, a Embaixadora Maria Laura da Rocha reforçou a necessidade de esforços contínuos para localizá-los e resgatá-los. O setor consular do Itamaraty manteve, ainda, contato permanente com as famílias.”
A dupla teria recebido uma proposta de emprego na Tailândia no final do ano passado, quando foram capturadas e vítimas de uma rede de tráfico humano.
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