O helicóptero que caiu no Morro do Tico Tico, em Caieiras (SP), na última quinta-feira (16), e foi localizado nesta sexta-feira (17) pela manhã, não tinha autorização para realizar serviços de táxi aéreo. As informações, publicadas pelo Metrópoles, foram confirmadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
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Em declaração, a Anac confirma que a aeronave, do modelo EMB-810D, tinha capacidade máxima para transporte de seis passageiros, sendo fabricada no ano de 2001. O helicóptero era de propriedade da empresa C&F Administração de Aeronaves Ltda., localizada no município de Americana (SP). A empresa foi aberta no ano de 2023, sendo que sua principal atividade é “atividades auxiliares dos transportes aéreos, exceto operação dos aeroportos e campos de aterrissagem”.
O serviço de táxi aéreo é um serviço de transporte realizado por aeronaves de aluguel, sendo que para operar com tal autorização aviões e helicópteros precisam passar por vistorias regulares, fiscalizações de manutenção e seguro da aeronave, treinamentos e atualizações dos pilotos e outras exigências de segurança.
Entenda o caso
Um helicóptero levando quatro pessoas caiu na noite da última quinta-feira (16) na região de Caieiras, em São Paulo. As buscas pela aeronave se estenderam durante toda a madrugada e levaram ao resgate de duas pessoas com vida, sendo elas o piloto e uma criança. Os pais da criança não resistiram e morreram.
A aeronave saiu de São Paulo, às 19h15, partindo do Campo de Marte e tinha como destino a cidade de Americana, na região de Campinas.