Foco

Motorista que atropelou e matou cantor estava em uma “festa na piscina” antes do acidente

Em suas redes sociais, o bancário Thiago Arruda Campos Rosas compartilhou um vídeo participando de uma “resenha na piscina” horas antes do acidente.

Bancário estava em festa na piscina antes do acidente
Bancário estava em festa na piscina antes do acidente Bancário estava em festa na piscina antes do acidente (Reprodução / Redes Sociais)

Horas antes de se envolver no acidente que causou a morte do cantor de pagode Adalto Mello, o bancário Thiago Arruda Campos Rosas publicou em suas redes sociais imagens de uma “resenha na piscina” em São Vicente, litoral de São Paulo. Thiago, que dirigia o carro envolvido no acidente, estava embriagado no momento do acidente.

ANÚNCIO

Leia também:

Conforme informações publicadas pelo G1 Thiago usou suas redes sociais para publicar um vídeo em que um grupo de homens aparecia em uma piscina localizada em uma cobertura. Na imagem, ele escreveu: “Aquela resenha de final de ano”.

Segundo o boletim de ocorrência referente ao caso, Thiago apresentava sinais claros de embriaguez e não se recusou a realizar o teste do bafômetro. O resultado revelou 0,82 mg/l, representando 20,5 vezes mais álcool no organismo do que o permitido por lei. Ao ser questionado sobre o acidente, ele conta que a motocicleta surgiu repentinamente em sua frente e que não teve tempo hábil para desviar ou frear o carro.

Relembre o caso

O cantor Adalto Mello, de 39 anos, pilotava uma motocicleta na Avenida Tupiniquins, no bairro Japuí, quando foi atropelado por um veículo em alta velocidade. A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) encaminhada para atender o caso constatou a morte do cantor ainda no local.

Em declaração ao G1, a mãe do cantor, Carla Vanessa de Mello Almeida, lamentou que a morte do filho tenha sido causada por uma imprudência e reforçou que Adalto “abominava” bebida alcóolica.

Conforme a publicação, o motorista do veículo foi preso em flagrante e teve a prisão convertida em preventiva durante a audiência de custódia. Inicialmente o caso foi registrado como homicídio culposo (sem intenção de matar) na direção de veículo automotor. No entanto, após a investigação, a natureza do crime foi alterada para homicídio doloso com dolo eventual, quando se assume o risco de matar mesmo sem ter esse objetivo.

ANÚNCIO

Tags


Últimas Notícias