Durante sua participação no Programa Encontro da TV Globo nesta terça-feira, dia 10 de dezembro, Sandra Regina Monteiro, a mulher que foi feita refém em um ponto de ônibus na Avenida Paulista, detalhou seus sentimentos e ações durante a abordagem. Segundo ela, sua calma no momento tem uma única explicação possível.
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Em sua entrevista Sandra explica que tinha saído da aula de pilates e que iria para uma sessão de acupuntura em Taboão da Serra. Ela esperava pelo ônibus quando a sequestradora a deu um mata-leão e colocou uma faca em seu pescoço. Segundo ela, a sequestradora pedia para que ela ligasse para Globo e, como ela não tinha celular, ordenou que Sandra pedisse a outras pessoas para fazerem a ligação.
Fingindo ligar para a rede de televisão, os populares conseguiram acionar a Polícia Militar. Após 40 minutos os policiais utilizaram uma arma de choque para imobilizar a sequestradora, liberando Sandra que foi encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vergueiro.
Preocupação com a rotina
Sandra conta que durante o período em que foi feita refém só conseguia pensar em como a situação atrapalharia sua rotina naquele dia. “Teve uma hora que eu pensei assim: ‘eu com tanta coisa para fazer, parada aqui’. Aí o ônibus que eu tava esperando passando e ela me pressionando”.
Segundo ela, a chegada dos policiais deixou a sequestradora ainda mais agitada. “Enquanto ela estava esbravejando aqui, eu tava olhando, rezando pra Deus, pedindo para ele, porque só ele nessa hora para me dar sabedoria para eles e tranquilidade para mim”.