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Mulher que estava com estudante de medicina morto revela ter ouvido parte da abordagem dos PMs

A mulher estava escondida em um outro quarto do mesmo hotel em que Marco Aurélio Cardenas Acosta foi morto com um tiro à queima-roupa.

Marco Aurélio Cardenas Acosta foi morto com um tiro à queima-roupa.
Marco Aurélio Cardenas Acosta foi morto com um tiro à queima-roupa. (Reprodução - Instagram)

Uma mulher que se identificou como acompanhante de Marco Aurélio Cardenas Acosta, o estudante de medicina morto aos 22 anos com um tiro à queima-roupa, revelou ter escutado parte da abordagem policial que terminou com a morte do jovem. Segundo ela, que estava escondida em um outro quarto do mesmo hotel, os dois tiveram uma discussão antes da chegada dos agentes da Polícia Militar.

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O caso em questão aconteceu no dia 20 de novembro, no Hotel Flor da Vila Mariana, na Zona Sul de São Paulo. De acordo com o G1, a mulher prestou depoimento à Polícia Civil e se identificou como sendo garota de programa. Ela conhecia Marco há aproximadamente dois anos, período em que “desenvolveram uma relação de afinidade”. Apesar disso, o rapaz supostamente devia R$20 mil a ela por seus serviços.

No dia do crime o estudante teria alugado um quarto no hotel pelo período de 1 hora, e chamou a jovem para ir ao local. Na esperança de receber a dívida ela aceitou ir, mas iniciou uma discussão com o rapaz após receber apenas R$250. Durante a discussão, Marco teria batido na cabeça da mulher e os barulhos chamaram atenção do recepcionista do hotel, que interfonou para saber o que estava acontecendo.


Ao atender a ligação, Marco teria dito que “estava tudo bem”, mas a jovem falou mais alto dizendo que “não estava tudo bem” e que “queria sair dali”. O recepcionista teria acionado a Polícia Militar, enquanto a jovem conseguiu fugir do quarto e se escondeu em outro cômodo do hotel.

Ela acompanhou o estudante até o hospital

Escondida em outro cômodo, a jovem acabou ouvindo parte da abordagem policial e das interações entre o estudante de medicina e os policiais militares, que teriam questionado o motivo pelo qual Marco bateu em uma viatura. Na sequência ela revelou ter escutado o barulho do disparo. A ação dos policiais foi registrada por uma câmera de segurança do hotel.

Marco foi encaminhado de ambulância para o Hospital Ipiranga e acompanhado pela mulher durante todo o trajeto. Ele teve duas paradas cardiorrespiratórias e chegou a passar por uma cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.

       

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