O renomado jornalista da CNN, Anderson Cooper, viveu um momento inesperado e perigoso durante uma transmissão ao vivo enquanto cobria o avanço do furacão Milton na Flórida, informou o New York Post. A situação ocorreu na noite de quarta-feira, quando Cooper, que estava perto do rio Manatee, foi atingido no rosto por destroços devido aos fortes ventos da tempestade que atingiu a Flórida.
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Cooper estava reportando o impacto do furacão nas águas do rio quando, de repente, um pedaço de isopor, levado pelo vento, atingiu-o diretamente no rosto. Após o incidente, o jornalista de 57 anos, pai de dois filhos, manteve a calma e comentou com humor: “Isso não foi bom”, antes de acrescentar que provavelmente se mudaria para dentro para continuar a reportar com mais segurança.
Perigos constantes na cobertura de furacões
O furacão Milton, que inicialmente atingiu a categoria 5, atingiu a costa centro-oeste da Flórida na quarta-feira à noite como categoria 3. Os ventos, que chegaram a 145 quilômetros por hora, causaram danos significativos, incluindo tornados e destruição de estruturas em diversas partes do estado.
Apesar do perigo do evento, Anderson Cooper deu continuidade ao seu relato, destacando o aumento do nível das águas do rio Manatee, que já ultrapassava a margem e começava a inundar passeios próximos. Embora ele tenha se afastado da água em outras partes da transmissão, as ondas fortes continuaram a afetar sua estabilidade, aumentando a preocupação dos telespectadores que o assistiam lutar contra o mau tempo.
Nas redes sociais, os usuários demonstraram preocupação com a segurança do repórter, mas Cooper manteve a compostura e se dedicou a reportar sobre os estragos que o furacão estava causando.
Outros jornalistas também em risco
Anderson Cooper não foi o único jornalista a enfrentar situações perigosas durante a cobertura do furacão. O correspondente da Fox Weather, Robert Ray, também estava em uma situação crítica quando um enorme pinheiro caiu sobre os veículos de sua equipe após uma reportagem ao vivo, a apenas 8 metros do rio Manatee.
O furacão, que caiu para categoria 1 na manhã de quinta-feira, continuou a gerar fortes ventos e tornados que ceifaram várias vidas no estado. Entretanto, a comunidade continuou a recuperar dos danos, esperando que o pior já tivesse passado.