O Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação do pagodeiro Leandro Lehart, do grupo Art Popular, por estupro e cárcere privado, crimes que teriam sidos cometidos em 2019. De acordo com a sentença, o artista pegou nove anos, sete meses e seis dias de prisão em regime fechado.
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O decreto da condenação ao artista, de 52 anos, acontece depois que a 13ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo rejeitou o recurso apresentado pela defesa, que ainda pode recorrer.
Numa nota publicada nas redes sociais, a equipe do músico afirmou que vai recorrer da decisão judicial: “A defesa segue certa da inocência e recorrerá, confiante de que a verdade será restabelecida”. A postagem também reforça que o caso segue em segredo de Justiça, sem a divulgação de detalhes mais específicos sobre o julgamento.
Até o momento, o pagodeiro não teve sua prisão decretada pela Justiça de São Paulo, mas isso pode acontecer quando não puder mais recorrer das decisões da Justiça.
Entenda o caso envolvendo o vocalista do Art Popular
O vocalista do grupo Art Popular foi a julgamento ao ser acusado de violentar e manter uma mulher trancada no banheiro de sua casa. Lehart foi condenado em primeira instância pelo crime em setembro de 2022, mas recorreu e teve o recurso negado.
Ao ‘Fantástico’, Rita de Cássia Corrêa disse que conheceu Leandro Lehart pela internet e que teve relações sexuais com ele. Ao programa da TV Globo, ela também relatou que o músico defecou em sua boca à força.
Diagnosticada com estresse pós-traumático, a mulher passou por tratamento psicológico e ficou sem renda ao pedir demissão por se sentir culpada pela situação, chegando a receber cestas básicas de Leandro. Na época, a polícia e a Justiça também ficaram com as conversas entre o cantor e Rita.