O Rio Pinheiros, em São Paulo, amanheceu nesta segunda-feira (9) com uma coloração verde, que intrigava quem passava pelo local. A mudança na cor da água estava mais forte na região de Interlagos, na Zona Sul da cidade.
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A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) explicou que uma combinação de fatores envolvendo o tempo seco, o aumento da poluição e a presença de algas contribuíram para a situação do rio, que nasce do encontro do Rio Guarapiranga com o Rio Grande e deságua no Tietê.
De acordo com a Cetesb, o “período seco agravado pela forte estiagem diminui significativamente as contribuições dos afluentes do rio Pinheiros, mantendo uma vazão muito baixa na calha principal do rio e favorecendo a proliferação de algas, devido às elevadas concentrações de nutrientes”. Desta forma, a cor verde está “está associada com a presença das algas”.
“A CETESB continua em alerta neste período crítico e monitorando as condições de qualidade dos rios e represas na RMSP e no Estado”, destacou a companhia.
Recorde de calor
No domingo (8), a cidade de São Paulo registrou a maior temperatura do inverno desde ano, com termômetros chegando aos 33,9°C. Mas a Freguesia do Ó, na Zona Norte da Capital, chegou a registrar 35,2°C.
Ao longo desta semana, a previsão é que o calor e tempo seco continuem. Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na próxima sexta-feira (13), a temperatura deve chegar a 36°C na capital paulista, ou seja, um novo recorde. A partir dessa previsão, a Defesa Civil decretou estado de atenção para altas temperaturas.