As ações de investigação e remoção de partes do avião AT-72 que caiu em Vinhedo (SP) foram finalizadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Conforme publicado pelo G1, os próximos passos serão comandados pela Voepass e pela seguradora, que vão assumir o local da queda e realizar o recolhimento dos objetos pessoais das vítimas para entregá-los aos familiares.
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Em declaração o diretor da Defesa Civil, Maurício Barone, afirmou que os pertences pessoais dos 58 passageiros e quatro tripulantes mortos no acidente também deverão ser analisados pela Polícia Civil, que investiga o caso junto à Polícia Federal.
“A empresa aérea e a seguradora estão assumindo as operações. Eles vão fazer a investigação por parte da empresa e começar a remover os pertences pessoais dentro de um critério técnico e legal para que cada família receba os pertences de cada vítima. É um trabalho minucioso e ele pede uma equipe especializada”.
Remoção dos destroços
Segundo a Defesa Civil de Vinhedo, o trabalho de remoção total dos destroços do avião também deve ser feito pela companhia aérea, mas somente após a retirada dos objetos finais. O prazo de conclusão aproximado é entre quarta e quinta-feira desta semana.
No entanto, na tarde desta segunda-feira (12) o trabalho precisou ser paralisado depois que novos restos mortais foram localizados no local do acidente. A Polícia Científica foi novamente acionada e se deslocou ao local para coletar o material genético e encaminhá-lo para perícia no IML de São Paulo.
Referente às investigações, a Cenipa revelou que conseguiu extrair o conteúdo das duas caixas-pretas retiradas do avião e, em até 30 dias, deverá divulgar o relatório preliminar sobre as causas do acidente.
Os imóveis afetados pela queda da aeronave só poderão ser periciados sobre possíveis danos estruturais depois da limpeza total do local da queda.