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“Vem Pouca Pata”: Voluntário encontra seu cachorro ilhado no teto de uma casa, no RS

Vídeo mostrado pelo Fantástico mostrou o resgate do animal em Nova Hamburgo

Além de vítimas milhares de vítimas e desabrigados, os voluntários que trabalham nas cidades atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul tem se esforçado para salvar os animais que não conseguiram fugir do local quando as águas subiram.

Durante uma dessas operações de salvamento em Novo Hamburgo, um dos voluntário, morador Gilvânio Abreu da Silva, se deparou com seu cachorro deitado no teto de sua antiga casa, completamente ilhado pelas águas. “O meu cachorro está ali. Eu vou pegar ele. É o Pouca Pata. Pouca pata, vem”, disse, emocionado. O encontro fio registrado pela equipe do Fantástico.

O nome do cachorro foi dado pelo animal não ter uma das patas “Ele é que nem o dono, esse é o legítimo, que nem o dono”, fala Gilvânio, que também não tem uma das pernas e usa uma prótese.

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Segundo Gilvânio, o cachorro estava perdido há sete dias e ele já havia perdido a esperança de encontrá-lo, já que milhares de animais morreram afogados ou com fome nos últimos dias. “Você tá bem?”, disse ele ao animal, enquanto o abraçava e beijava o Pouca Pata, que ainda parecia atônito com o resgate.

Se muitos animais já morreram desde que as águas subiram nas cidades do estado do sul do país, centenas têm em sido salvos todos os dias pelas equipes de resgate, até mesmo cavalos foram encontrados no teto das casas. “A gente já pegou coelho, porco, cavalo, cachorro, gato e, agora, galinha”, disse uma voluntária.

MAIS CHUVA

A meteorologia prevê mais chuva as cidades da região metropolitana de Porto Alegre neste segunda-feira, com a possibilidade do lago Guaíba atingir até 5,5 metros nas próximas 48 horas.

A chegada de uma frente fria traz um novo desafio para as autoridades que lutam para abrigar milhares de pessoas que perderam suas casas e há previsão de geada nas cidades do extremo sul do Rio Grande do Sul a partir desta segunda-feira.

Um novo alerta de risco foi emitido pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres (Cemaden), já que alguns dos principais rios continuam subindo e gerando inundações severas em dezenas de cidades.

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