O prefeito Ricardo Nunes (PMDB) assinou nesta segunda-feira o decreto de estado de emergência na cidade de São Paulo em função da epidemia de dengue, que já atingiu 414 casos por 100 mil habitantes na Capital.
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Além do número de casos registrado, o prefeito tomou a decisão também levando em conta o número de mortes pela doença, que subiu para 11, de acordo com o último boletim deste domingo. Em todo estado, são 78 mortes.
A decisão, de acordo com Nunes, é apenas protocolar, uma vez que a prefeitura já vem mobilizando todos os esforços para controle da doença nos bairros da cidade e também porque 84% dos investimentos usados no combate à dengue são dos cofres municipais.
No total, a cidade de São Paulo já registrou 49.721 casos de dengue desde o começo da epidemia. Segundo a prefeitura, 15 bairros concentram a maioria das infecções. São: Vila Jaguará, Parque São Domingos, Itaquera, Jaçanã, São Miguel Paulista, Vila Leopoldina, Anhanguera, Tremembé, Campo Limpo, Vila Maria, Guaianases, Lapa, Água Rasa, Lajeado e Vila Medeiros.
O prefeito também determinou que a partir desta segunda-feira as 78 Amas (Atendimento Médico Ambulatorial) da Capital funcionarão com horário estendido, até as 22h e informou que 30 novos carros de fumacê para combater os criadouros do aedes aegypti começam a operar também a partir desta segunda.
Novos agentes também devem ser contratados para percorrer os bairros da cidade para localizar focos do mosquito transmissor da dengue. Segundo Nunes, R$ 240 milhões já foram liberados para as contratações.