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Menino de 4 anos morre carbonizado em incêndio na BA; família morava em apartamento há 2 meses

Pai da criança também ficou ferido e foi socorrido; mãe e irmão de 6 anos escaparam ilesos

Pai também ficou ferido e foi socorrido
Samuel Borges de Abreu, de 4 anos, morreu em incêndio no apartamento em que morava, em Lauro de Freitas, na Bahia (Reprodução/TV Bahia/Arquivo pessoal)

Um incêndio em um apartamento terminou com a morte do menino Samuel Borges de Abreu, de 4 anos, em Lauro de Freitas, na Bahia, na madrugada desta sexta-feira (19). A criança estava no imóvel com os pais e o irmão de 6 anos, quando as chamas começaram rapidamente. O pai conseguiu tirar o menino mais velho do quarto, mas o mais novo acabou sendo carbonizado.

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O caso aconteceu em um condomínio residencial no bairro do Jambeiro, por volta das 4h. A família disse que as crianças dormiam em um quarto com o ventilador ligado e eles suspeitam que o aparelho tenha entrado em curto-circuito. Os pais dormiam no cômodo ao lado e acordaram com os gritos dos filhos.

O genitor correu e conseguiu salvar o menino mais velho, mas não conseguiu encontrar Samuel por causa da densa fumaça. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas, quando os socorristas chegaram, o menino já estava sem vida.

O pai ficou ferido e foi levado por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) até o Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador. Não há outros detalhes sobre o estado de saúde dele. Já a mãe e o outro menino escaparam ilesos.

Família diz que fogo começou em ventilador
Incêndio em apartamento termina na morte de menino de 4 anos, em Lauro de Freitas, na Bahia (Reprodução/TV Bahia)

A manicure Estefani Silva, 21 anos, que é irmã de Samuel, mas não morava no local, contou ao site “Correio 24 Horas” que a família se mudou para o apartamento há dois meses. Antes, eles recebiam auxílio aluguel da Prefeitura de Lauro de Freitas.

A jovem relatou que o incêndio se alastrou muito rápido e os vizinhos tentaram ajudar, mas os hidrates do prédio estavam sem água.

“Foi tudo muito rápido. Meu irmão acordou primeiro e começou a gritar. Meus pais acordaram e correram para o quarto, mas já tinha muita fumaça. Meu pai entrou no fogo e conseguiu tirar um dos meninos. Ele tentou voltar para pegar Samuel, mas tinha muita fogo e muita fumaça, e meu pai já tinha muitas queimaduras”, lamentou ela.

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Os bombeiros confirmaram, em entrevista à TV Bahia, que o prédio contava com todos os equipamentos de segurança. No entanto, as caixas de água dos hidrantes de todos os pavimentos estavam vazias.

O caso será investigado pela Polícia Civil, que já realizou uma perícia no local.

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