Reynaldo Rocha Nascimento, de 22 anos, que foi preso e confessou a morte da prima, Kemilly Hadassa Silva, de 4 anos, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, deu detalhes do crime à polícia. Ao ser ouvido, ele disse que depois de estuprar a menina, ela passou a chorar muito e ele decidiu matá-la. Inicialmente quis cortar seu pescoço, mas “ficou com pena” e optou por asfixiá-la. Depois disso, colocou o corpo em um saco de ração e descartou em uma área de mata nas proximidades de casa.
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“Fizemos a perícia, o tio reconheceu o corpo. As partes genitais da menina estavam bem machucadas”, disse o delegado Mauro César da Silva Júnior, titular da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), em entrevista ao site G1.
Nascimento confirmou que encontrou a menina sozinha em casa e a levou até uma casa abandonada na Rua Pernambuco, no bairro de Campo Alegre, onde cometeu o crime. A polícia ainda investiga se ele teve ajuda de mais alguém. Porém, por enquanto, tudo indica que ele agiu sozinho.
O rapaz foi indiciado por homicídio qualificado e estupro de vulnerável e, após fazer exames de corpo de delito, foi levado para o presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio.
A defesa de Nascimento não foi encontrada para comentar o assunto até a publicação desta reportagem.

Relembre o caso
Kemilly estava desaparecida desde a madrugada de sábado (9), depois que a mãe dela saiu de casa para ir a uma festa e a deixou em casa, dormindo, com os irmãos de 7 e 8 anos. Quando a mulher voltou, não achou a filha e as buscas começaram a ser realizadas. O corpo dela foi encontrado no domingo (10) dentro de um saco de ração, em uma área de mata.
De acordo com a DHBF, Nascimento foi localizado pelos policiais após ser agredido por populares (veja no vídeo abaixo). Na delegacia, ele confessou que matou Kemilly e deu detalhes do crime cruel.
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A polícia destacou que a mãe de Kemilly, Suelen Silva, também será investigada pelo crime de abandono de incapaz, já que ela deixou a menina sozinha em casa com os irmãos que também são menores.
“A mãe será investigada porque é agente garantidora. Queremos saber a responsabilidade dela nessa tragédia que aconteceu neste final de semana”, explicou o delegado.
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