Os Jogos Panamericanos de Santiago 2023 terminaram com o Brasil conquistando bons resultados até o final. No domingo, dia 5 de novembro, Hugo Calderano, Vitor Ishiy e Eric Jouti venceram o Canadá na final para equipes masculinas do Tênis de Mesa e confirmaram a medalha de ouro número 66 do país na competição, em um total de 205 pódios.
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Há quatro anos, em Lima, a delegação brasileira tinha obtido 54 ouros e 169 medalhas. O Brasil manteve o segundo lugar entre os países, no quadro geral de medalhas. Encurtou a distância para os Estados Unidos, que ganharam 124 medalhas de ouro no Chile (foram 121 em Lima) e ampliou a diferença para México e Canadá, seus perseguidores mais próximos.
“Mais do que bons números, os resultados obtidos no Pan de Santiago apontam para uma evolução no esporte brasileiro “, disse Rogério Sampaio, diretor-geral do Comitê Olímpico Brasileiro. “O trabalho que está sendo feito em conjunto com as confederações está revelando atletas jovens e ajudando muito na preparação de cada uma das modalidades “.
Além das medalhas, também foi celebrada a conquista de quarenta vagas para os Jogos de Paris. Entre elas estão as do Boxe, um dos esportes em que os atletas brasileiros conseguiram melhores resultados na comparação com os dos Jogos Panamericanos anteriores. O Brasil já tem 143 vagas garantidas para atletas nas Olimpíadas de 2024 e 330 expectativas, com classificação pelos rankings das modalidades e classificação em torneios pré-olímpicos.
A menos de nove meses das disputas nas Olimpíadas de Paris, o foco dos dirigentes do Comitê Olímpico Brasileiro, agora, é aproveitar o tempo que falta para fazer o melhor planejamento e preparação possíveis.
“Colocaremos à disposição dos atletas apoio e tecnologia esportiva para que consigam fazer a diferença na hora em que estiverem competindo”, diz Kenji Saito, diretor de Desenvolvimento Esportivo do COB. Entre os recursos estão 514 horas de imagens gravadas em 23 modalidades.
“Temos modalidades que estão próximas da medalha olímpica —Ginástica Rítmica, Tiro com Arco e Tênis de Mesa – por exemplo”, disse ao PUBLIMETRO Ney Wilson, subchefe de missão e diretor de Alto Rendimento do COB. A meta do Brasil é avançar ainda mais e obter um resultado entre 10% e 15% melhor em relação ao desempenho dos atletas do país nas Olimpíadas de Tóquio.