Presa por roubar o recém-nascido Ravi Cunha na Maternidade Municipal Maria Amélia Buarque de Hollanda, no Rio de Janeiro, a Cauane Malaquias da Costa, de 19 anos, arquitetou um plano mirabolante e chegou a ficar 5 horas perambulando pela hospital até que tivesse a oportunidade perfeita para seqüestrar o bebê, de acordo com a polícia.
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Os investigadores descobriram que Cauane esteve na maternidade na terça-feira para ver uma amiga, quando viu Ravi na enfermaria e se interessou pela criança. Ela disse aos policiais que ficou conversando com as pessoas e depois foi para casa, mas guardou o adesivo que ganhou para visitar a amiga, e de noite voltou ao local, com três bolsas, e colou novamente o adesivo para ter acesso à ala dos recém-nascidos.
Cauane chegou ao local às 19h e esperou até 1h da manhã desta quarta-feira, quando a mãe e a sogra estavam dormindo para entrar no quarto e sequestrar Ravi e fugir do local sem que ninguém notasse o desaparecimento de imediato.
De acordo com o delegado que investiga o caso, tudo leva a crer que a intenção de Cauane era criar a criança como seu filho, uma vez que tinha inventado para o namorado e para a família que estava grávida.
CÂMERA DE SEGURANÇA
As imagens das câmeras de segurança da Maternidade e uma denúncia anônima de um vizinho de Cauane levaram os policiais até o Morro do Borel, onde ela vive, e os investigadores flagraram ela com Ravi ainda no colo, e às 9h da manhã a criança já estava nos braços da mãe biológica novamente.
A jovem foi presa por subtração de incapaz com colocação de lar substituto e pode pegar até 6 anos de cadeia.