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Estudante de medicina descobre síndrome rara após da entrada em hospital para tratar asma

A jovem, de 27 anos, foi diagnosticada com uma síndrome rara, conhecida como “síndrome do sangue grosso”.

Bárbara Maia foi internada para tratar de uma crise de asma e acabou sendo diagnosticada com síndrome rara.
Bárbara Maia foi internada para tratar de uma crise de asma e acabou sendo diagnosticada com síndrome rara. (Reprodução / Instagram)

Uma estudante de medicina foi internada para tratar de uma crise de asma e acabou deixando o hospital com um braço amputado e um diagnóstico complexo. Segundo publicado pelo O Globo, a jovem Bárbara Maia, de 27 anos, foi diagnosticada com uma doença autoimune que afetou seu pulmão, cabeça e levou a amputação de seu braço direito.

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A descoberta aconteceu no dia 7 de maio, em Belo Horizonte, dias antes de Bárbara iniciar a etapa de internato do curso de Medicina. O que por anos foi diagnosticado como uma crise de asma, na verdade se mostrou um dos sintomas da síndrome antifosfolípide (SAF), popularmente conhecida como síndrome do “sangue grosso”.

Segundo Bárbara, que compartilhou sua história nas redes sociais, o diagnóstico de asma veio há anos, então ao sentir falta de ar e notar que a medicação não estava controlando os sintomas, ela decidiu buscar atendimento hospitalar.

“Lá eu fui medicada para asma e os sintomas pararam. Fui para casa, mas logo voltei a sentir falta de ar, não consegui nem ir para a aula e decidi voltar ao pronto-socorro”.

Em seu perfil no Instagram, a estudante agora compartilha a busca por uma prótese biônica para o braço amputado.

Internação e consequências

Para conseguir voltar ao pronto-socorro, a estudante pediu ajuda para a mãe que acionou uma ambulância. Ao chegar, os médicos identificaram a necessidade de oxigênio e, sem conseguirem estabilizar a jovem, optaram pela intubação.

Durante um período de coma, Bárbara passou por complicações como falência renal e hemorragia no intestino, sendo necessária a reposição de sangue por meio de 13 bolsas.

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Em entrevista ao Viva Bem, do Uol, a médica hematologista Helena Visnadi explicou que a síndrome do “sangue grosso” é uma doença autoimune rara, não hereditária e mais comum em mulheres. No entanto, o diagnosticado é complicado e geralmente feito após o aparecimento de complicações decorrentes da SAF.

Segundo a médica, o diagnóstico de SAF passa a ser cogitado após a segunda ocorrência de episódios relacionados com a doença. E após um primeiro teste positivo, uma nova confirmação é feita seis semanas depois para que o diagnóstico seja determinado.

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