O médico Bruno D’Ângelo Cozzolino, que diz ser especialista em “esculpir corpos”, é investigado por pelo menos 10 casos de agressão, muitos deles contra ex-namoradas. Reportagem do programa “Fantástico”, da TV Globo, mostrou quando ele deu socos no síndico do prédio onde mora, nos Jardins, bairro nobre de São Paulo.
No caso do síndico, o ataque ocorreu depois que ele pediu que o médico estacionasse corretamente, já que o carro dele estava ocupando quase quatros vagas no estacionamento. No dia seguinte, a vítima denunciou que Cozzolino a procurou novamente e tentou acertá-la com um facão.
“Estourou a minha boca. Arrebentou o meu lábio. Acabamos nos pegando aqui no final”, relatou o síndico ao “Fantástico”.

A reportagem mostrou os relatos de outras acusações de agressões cometidas pelo médico, que são investigadas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de São Paulo. Entre elas está uma ex-namorada, que recebeu o seguinte recado dele: “Até os homens de boa aparência podem matar mulheres”.
Outra mulher, que preferiu não se identificar, disse que Cozzolino a perseguia desde abril deste ano e que foi agredida por ele em seu apartamento. Depois, ele teria tentado se desculpar, mas a vítima não acreditou e obteve uma medida protetiva contra ele.
O médico já foi preso duas vezes por episódios de ameaça e agressão. Além disso, em 2019, foi denunciado por racismo, já que teria dito a um funcionário do prédio em que seis pais moram que: “lugar de macaco é no zoológico”. A vítima processou o médico, que fez um acordo e indenizou o homem em R$ 5 mil.
Procurado pela reportagem, disse que preferia não se manifestar sobre as acusações.
Quem é o médico?
Formado em medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos, em 2008, ele afirma ser especialista em medicina do esporte, nutrologia, reposição hormonal, dermatologia e estética.
Em 2022, fundou o Instituto D’Angelo com o objetivo de “auxiliar pessoas a esculpirem seus corpos e assim fazerem deles a imagem impecável de sua saúde e a marca pela qual elas serão lembradas no mundo”, conforme descrito em seu perfil no Instagram.
Após a repercussão do caso, ele apagou tanto sua conta pessoal, quanto a do instituto, nas redes sociais.
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