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Morte de torcedora: Justiça manda soltar suspeito e chama delegado de ‘despreparado’

Gabriela Anelli, de 23 anos, morreu ao ser atingida no pescoço por estilhaços de uma garrafa jogada pela torcida do Flamengo

Gabriela Anelli foi vítima de violência entre torcidas
Gabriela Anelli foi vítima de violência entre torcidas (Reprodução/Instagram @gabriela.anelli)

Por decisão da Justiça de São Paulo, a prisão do torcedor flamenguista Felipe Xavier Santiago, de 26 anos, preso pela morte da jovem Gabriela Anelli, de 23 anos, no último sábado, foi revogada e a juíza determinou que a investigação do caso passe para o DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa).

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Santiago foi preso e indiciado por homicídio doloso como a pessoa que jogou a garrafa cujos estilhaços cortaram o pescoço de Gabriela, levando-a à morte antes da partida entre Palmeiras e Flamengo. O delegado disse que ele havia confessado o crime, mas a juíza disse que não houve confissão e que a descrição da pessoa que arremessou a garrafa não bate com o torcedor preso e classificou a condução do caso pelo delegado como “açodada e despreparada”.

“Em seu interrogatório negou que tivesse jogado qualquer objeto de vidro contra os torcedores palmeirenses, afirmado que tinha pedras de gelo nas mãos, as quais arremessou em revide a rojões que os palmeirenses teriam jogado contra os flamenguistas”, diz juíza Marcela Raia de Sant’Anna, da 5ª Vara do Júri, em sua decisão.

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“A pessoa que arremessou a garrafa contra os torcedores palmeirenses trata-se de um homem que possui barba, sendo, portanto, fisicamente diferente do autuado, além de vestir camisa clara, diversa da camisa do time do Flamengo que o autuado vestia quando foi preso”, continuou.

Diante disso, a juíza pediu a imediata revogação da prisão, mas insistiu que a eventual participação do acusado continue sendo investigada.

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