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VÍDEO: Mãe volta a mostrar reações de jovem que parou em UTI após cheirar pimenta: “Guerreira”

Thais Medeiros, 25, segue em recuperação após crise grave de asma que resultou em danos neurológicos

Jovem segue em recuperação
Mãe mostra reações de Thais Medeiros, que quase morreu após cheirar pimenta (Reprodução/Instagram)

Adriana Medeiros, mãe da trancista Thais Medeiros de Oliveira, de 25 anos, que teve uma crise grave de asma ao cheirar uma pimenta e acabou em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), voltou a mostrar o processo de recuperação da filha. Em um vídeo, ela conversa com a jovem, que sofreu danos neurológicos, e mostra que ela reage ao ouvir o nome das duas filhas e ao ser elogiada pelas batalhas que já venceu até aqui (veja abaixo).

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“A mamãe vai cuidar da Antonella e da Valentina hoje, tudo bem? Eu te amo, tá. Você vai ficar bem minha filha, tá, pode ter certeza. Você vai ficar muito bem. A mamãe sabe disso, é só um tempinho. Você é linda, maravilhosa, está superando todos os desafios do dia a dia. Você está de parabéns, é uma mulher forte, guerreira”, destacou a mãe.

Na legenda da publicação, Adriana escreveu: “Foco, força e fé!!! Você é a minha prioridade e de milhões de pessoas que torcem e estão em orações todos os dias”.

Nos comentários, os seguidores ressaltaram a força de vontade da trancista em se recuperar. “Dá para ver claramente a força de vontade de Thais em melhorar em se restabelecer, então com toda certeza ela vai conseguir pelo amor as filhinhas dela e pela sua mãe”, escreveu uma internauta. “Que se recupere de por completo sem nenhuma sequela”, destacou outra.

Na semana passada, Adriana já tinha mostrado reações de Thais ao ouvir o nome das duas filhas. No vídeo, a jovem aparenta se emocionar. Veja abaixo:

Respirando sozinha

A trancista completou três meses internada no último dia 17 de maio. Nesse período, além de ter sofrido danos neurológicos por causa da crise grave de asma, ela enfrentou uma pneumonia e quedas bruscas de pressão. No entanto, a família dela comemora que, aos poucos, a jovem tem apresentado sinais de recuperação e já consegue respirar sozinha.

Thais segue internada no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), em Goiânia.

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“Ela está se recuperando, tudo no tempo dela. O estado clínico, graças à Deus, está controlado. Não tem mais pneumonia, não tem secreção. A Thais está respirando há três dias sem usar a traqueostomia, está respirando sozinha”, disse Adriana no último dia 25.

Adriana já tinha relatado que Thais segue fazendo fisioterapia e consegue sentar e manter a coluna ereta. Além disso, ela ingere iogurtes e alimentos líquidos, mas ainda não consegue falar e está com os movimentos nas mãos e pernas bastante debilitados. A jovem também ainda não enxerga, mas os médicos acreditam que esse seja um problema passageiro.

Relembre o caso

A trancista passou mal na tarde do último dia 17 de fevereiro durante um almoço na casa do namorado. O rapaz contou que ela cheirou a pimenta e, em seguida, começou a “perder as forças”. Ela foi levada às pressas até o Hospital Evangélico Goiano (HEG), onde foi constatado que sofreu um edema cerebral.

Ao chegar no hospital, a jovem sofreu uma parada cardiorrespiratória, quando ficou cerca de sete minutos sem pulso e 15 minutos sem oxigênio. Assim, ela foi sedada e intubada para evitar danos cerebrais. Depois, foi transferida para a Santa Casa de Anápolis, onde ficou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Depois, foi transferida para um quarto, onde seguiu sua recuperação. No entanto, o diretor técnico da Santa Casa de Anápolis, Murilo Carlos Santana, ressaltou que o quadro dela era delicado.

Os médicos acreditam que a jovem sofreu uma crise de grave de asma ao cheirar a pimenta e, por conta da baixa circulação de oxigênio no cérebro, teve danos neurológicos. O condimento teria sido o gatilho.

A mãe da jovem havia dito que a filha sofria com bronquite desde que ficou grávida. “A Thais contraiu asma e bronquite no final da gravidez dela, desde então, eu venho lutando com ela. Ela tem alergia a muita coisa, só que a gente ainda não sabia. A gente ia começar um tratamento com ela no Hospital das Clínicas em Goiânia, mas, por motivo financeiro, não conseguimos continuar. Ela disse: - não, mãe, depois a gente faz”, contou ao “G1.

Segundo Adriana, por conta das crises frequentes, a filha já tinha ficado internada cinco dias com uma bactéria no pulmão. Ela se recuperou, mas era comum ter sintomas como falta de ar, tosse e corpo empolado. Apesar disso, ninguém sabia que ela poderia ter alguma reação à pimenta.

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