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Menina de 10 anos morre vítima de bala perdida às vésperas de festa: “Estava feliz por aniversário”

Criança brincava em rua quando foi ferida por tiro de fuzil; autor do disparo segue não identificado

Autor do disparo é desconhecido
Menina Rafaelly da Rocha Vieira, de 10 anos, morreu após ser baleada por um tiro de fuzil, na Baixada Fluminense (Reprodução/Arquivo pessoal/ TV Globo)

A menina Rafaelly da Rocha Vieira, de 10 anos, morreu após ser atingida por uma bala perdida enquanto brincava em uma rua em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Conforme a Polícia Civil, ela foi ferida por um tiro de fuzil que teria sido disparado por homens encapuzados. Por enquanto, nenhum deles foi identificado ou preso. Parentes dizem que a menina aguardava ansiosa pela festa de aniversário, que seria realizada no próximo sábado (28).

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“Rafaelly era uma criança animada, alegre. Todo mundo via que ela respeitava os mais velhos, era prestativa. Brincalhona, tanto que ela estava brincando na rua no momento do ocorrido. Era uma criança normal, tinha tudo para viver ainda. Estava feliz porque ia ter o aniversário dela agora no sábado”, disse o tio Carlos Henrique da Rocha em entrevista à TV Globo.

O caso aconteceu na noite de quarta-feira (25). Rafaelly brincava com outras crianças na Rua Doutor Monteiro de Barros, esquina com a Rua Getúlio de Moura, quando os homens armados e encapuzados passaram atirando. A menina foi atingida por um tiro na altura do tórax. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu ao ferimento e morreu.

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“Ela teve uma parada cardiorrespiratória, e todas as tentativas de salvamento foram realizadas, mas, infelizmente, sem sucesso”, destacou a Secretaria de Saúde de São João de Meriti, em nota.

O caso é apurado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense. Os agentes buscam imagens de câmeras de segurança que possam ajudar a identificar os criminosos.

Família cobra respostas

Tembém em entrevista à TV Globo, a madrinha de Rafaelly, Elza Alaíde Menezes, cobrou que a justiça seja feita e fez um desabafo: “Temos que parar de normalizar crianças morrendo no nosso estado”, disse ela.

Já o tio Carlos Henrique da Rocha destacou que nunca imaginou que uma situação dessas poderia acontecer com alguém da família, apesar de ver várias notícias semelhantes, e disse que todos sofrem pela perda repentina da garota.

“Não é bom, o sentimento é ruim, porque, para uma pessoa que já tem idade, vivida, é ruim, imagina uma criança de 10 anos que ainda nem viveu ainda, nem sabe o que é vida ainda. Estou morrendo de saudades já da minha afilhada, que ela esteja num lugar melhor”, afirmou.

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