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Veja o que se sabe sobre o sex club que funcionaria em uma cobertura de Copacabana

Representantes de um condomínio entraram na Justiça para denunciar shows de strip e troca de casais

Fachada do prédio
Fachada do prédio (Google Street View)

Representantes de um condomínio em Copacabana, no Rio de Janeiro, estão processando a dona de uma das coberturas e dois inquilinos que teriam instalado um clube de sexo com shows de strip e troca de casais no edifício. O caso, claro, chamou a atenção, e os detalhes foram divulgados pelo “Extra”.

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Segundo os advogados, um espaço de 340 metros quadrados e dez quartos foi transformado em “centro de massagens”. Ali haveria prostituição e venda de bebida alcoólica.

No processo, a síndica afirma que a proprietária firmou um contrato de locação não residencial com os inquilinos, e a cobertura vem sendo utilizado “para abrigar um centro de massagens com nítida conotação sexual, anunciando, inclusive, show de strip e sexo ao vivo em suas redes sociais como se depreende de anúncios e folders”.

Os advogados dizem ainda que, na esquina do condomínio, um funcionário do estabelecimento distribui flyers para atrair clientes.

Nas redes sociais, o espaço é descrito como “um ambiente discreto e confortável para os clientes” e menciona “produtos eróticos” e “casa de massagens”. São anunciados eventos como “quatro casais trocando de parceiras” às quintas-feiras e ainda “pós-praia resenha liberal” e “swing” aos domingos.

Porteiros, zeladores e vigilantes do edifício, além de outros condôminos, confirmam a intensa movimentação de pessoas no imóvel.

‘Centro de estética’

Ao “Extra”, Gilberth Franklin da Silva, locatário da cobertura, garantiu que o espaço é utilizado apenas como centro de estética e não há exploração a prostituição ou venda de bebida alcoólica.

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“Durante o dia, trabalhamos com SPA completo, com serviços de salão de beleza, barbearia, estética facial, drenagem linfática e massagem, com todos os profissionais envolvidos devidamente habilitados, e que nada têm a ver com sexo. Após encerrarmos as atividades, cedemos a cobertura para a realização de eventos como swing e aniversários, nos quais os casais fazem o que querem. Não há, portanto, nenhuma regra do condomínio que esteja sendo infringida. Acreditamos estarmos sendo vítimas de perseguição e descriminação por parte dos representantes do edifício”, disse à reportagem.

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