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Morte do ganhador da Mega-Sena: polícia prende suspeito e diz que caso foi ‘elucidado’

Autoridades farão uma entrevista coletiva para apresentar mais detalhes da prisão

Delegada Juliana Ricci, do Deic de Piracicaba
Delegada Juliana Ricci, do Deic de Piracicaba (Reprodução / EPTV)

A delegada Juliana Ricci, do Deic de Piracicaba, em São Paulo, disse neste sábado que o caso da morte de Jonas Lucas Alves Dias, de 55 anos, o ganhador da Mega-Sena de Hortolândia que morreu no hospital vítima de espancamento por criminosos que o sequestraram para roubar seu dinheiro, está elucidado e dará mais detalhes em uma entrevista coletiva que será realizada às 16h30.

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Um suspeito já foi preso, segundo as primeiras informações, mas o nome do detido e os detalhes da prisão ainda não foram revelados. Outros três foram identificados e todos conheciam a vítima.

Dois carros foram usados para abordar Jonas no momento do crime, uma S-10 e um Ford Fiesta, que foi visto na agência bancária da vítima, em Campinas, segundo a delegada.

Desde o início das investigações a polícia trabalhava com a tese de que o crime estava relacionado aos R$ 47,1 milhões que Lucas havia ganho na Mega-Sena em 2020 e que os autores do crime conheciam bem a rotina de Jonas, por isso conversou com os vizinhos, amigos e os ex-sócios do milionário. A suspeita foi corroborada coma tentativa de saque de R$ 3 milhões da conta da vítima, quando os criminosos entraram em contato com o gerente da conta de Jonas por meio de um celular de terceiros.

Porém, em declarações anteriores os delegados responsáveis pelo caso disseram que não descartavam latrocínio (roubo seguido de morte) e tentativa de extorsão.

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O CRIME

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Jonas saiu para caminhar na terça-feira pela manhã portando apenas a carteira e dos documentos, mas não voltou para casa. No outro dia ele foi encontrado na altura do km 104 da rodovia dos Bandeirantes com sérios ferimentos na cabeça e levado ao hospital, onde faleceu de traumatismo cranioencefálico.

À polícia, os vizinhos disseram que ele era um homem pacífico e mantinha os hábitos simples que tinha antes de ter ganho o prêmio, e sempre era visto andando de bermuda e chinelo de dedo nas ruas do bairro onde morava, o mesmo (incluindo a mesma casa) que vivia antes de acertar a loteria.

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