Uma pessoa foi presa e três estão foragidas, todos acusados pela morte do ganhador da Mega-Sena Jonas Lucas Alves Dias, de 55 anos, de acordo com informações divulgadas pela Polícia Civil neste sábado.
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Durante a coletiva de imprensa, a delegada da Deic de Piracicaba, Juliana Rocci, esclareceu que Jonas foi rendido por volta das 6h da terça-feira e levado em uma S-10 prata. Outro carro participou da ação, um Fiesta preto dirigido por um homem sem antecedentes.
O ganhador da Mega-Sena foi levado a uma agência bancária em Campinas onde os criminosos habilitaram um aplicativo de celular para realizar dois saques, de R$ 2 mil e de R$ 20 mil. Uma terceira transação teria sido tentada, no valor de R$ 3 milhões, mas os bandidos não conseguiram levar o dinheiro.
O suspeito que já está preso é Rogério Espíndola, de 48 anos, que tem uma longa ficha criminal por crimes como furto, estelionato, lesão corporal e homicídio. Ele cumpriu 15 anos e foi libertado em dezembro do ano passado. Entre os outros três foragidos, um deles é um transexual que tem nome social de Samuel.
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Segundo Juliana, nenhum dos quatro suspeitos tinha qualquer relação de proximidade com a vítima e, segundo elas, foram atraídos por tomarem conhecimento de que tratava-se de uma ganhador de um generoso prêmio da Mega-Sena.
Jonas foi deixado na rodovia dos Bandeirantes porque os criminosos pensavam que ele já estava morto, de acordo com a polícia. Na verdade ele estava desmaiado e muito debilitado em função de pancadas que havia recebido na cabeça e os criminosos resolveram ‘desovar’ o corpo. Ele foi encontrado ainda com vida, mas faleceu de traumatismo cranioencefálico, segundo os médicos que o atenderam.
A delegada disse ainda que pela quantidade de erros que a quadrilha cometeu os bandidos não eram preparados para esse tipo de crime, especificamente.