Tão logo foi divulgada a notícia da morte da Rainha Elizabeth II, nesta quinta-feira, 8, os canais de comunicação da realeza mudaram suas imagens de perfil e demais ícones de identidade visual para indicar o acontecimento. O príncipe Charles, que foi nomeado como Rei Charles III pela primeira-ministra do Reino Unido Liz Truss, divulgou um comunicado.
O comunicado, emitido de Balmoral, onde a família real se reuniu para se despedir da Rainha, o rei Charles escreveu: “A morte de minha amada mãe, Sua Majestade a Rainha, é um momento de maior tristeza para mim e todos os membros da minha família”.
“Lamentamos profundamente o falecimento de uma Soberana querida e uma Mãe muito amada. Eu sei que a perda dela será profundamente sentida em todo o país, nos Reinos e na Commonwealth, e por inúmeras pessoas ao redor do mundo”, continuou o novo rei.
“Durante este período de luto e mudança, minha família e eu seremos confortados por saber do profundo respeito e afeto que foram dedicados à Rainha”, finalizou Charles no comunicado.
- Veja também: Rei Charles III: Após a morte da Rainha Elizabeth, o que acontece com a linha de sucessão?
O desejo da Rainha
Em fevereiro deste ano, por ocasião de seu aniversário, a Rainha emitiu um comunicado deixando claro o seu desejo de que Charles se tornasse rei do Reino Unido após a sua morte.
Ela escreveu: “Quando, na plenitude dos tempos, meu filho Charles se tornar rei, eu sei que você dará a ele e sua esposa Camilla o mesmo apoio que você me deu, e é meu desejo sincero que, quando chegar o momento vier, Camilla será conhecida como Rainha Consorte enquanto continua seu serviço leal”.
A popularidade de Charles e Camilla
Uma pesquisa divulgada em fevereiro deste ano revelou que 55% dos britânicos ouvidos apoiam que Camilla Parker Bowles, a duquesa da Cornualha, se torne rainha consorte quando o príncipe Charles se torne rei. Apenas 28% das pessoas ouvidas pela pesquisa revelaram serem contra esse novo título.
A pesquisa, encomendada pelo jornal britânico Daily Mirror e realizada pela empresa JL Partners, foi feita com um universo de mil pessoas adultas. Os dados demonstraram também que a geração mais jovem, de 18 a 44 anos, acredita que Camilla não seria uma boa rainha e que ela e Charles não seriam um trunfo para a Grã-Bretanha durante seu reinado.