Um vídeo gravado em uma loja na cidade de Tucano, a cerca de 250 km de Salvador, está sendo usado como prova de injúria racial contra uma mulher que discutiu com a atendente de uma loja de departamentos, segundo notícia divulgada pelo G1.
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A polícia recolheu as câmeras de segurança da briga, que ocorreu em 26 de agosto, mas somente ontem ganhou as redes sociais. O vídeo já começa com a cliente chamando a atendente de bandida e a ofendendo. “Se enxergue, se coloque no seu lugar, garota, antes de olhar para mim”, disse.
As imagens não mostram como a discussão começou, mas mostram as ofensas da cliente e o momento em que a funcionária a chamou de louca. Após esse momento, começam as ofensas racistas, culminando com ela chamando a atendente da loja de “neguinha escrava”.
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A atendente responde que vai processá-la, e ela retruca. “Eu te processo antes de você me processar de ‘neguinha’. Você me chamou de louca e eu te chamei de ‘neguinha escrava’”, diz a cliente.
A atendente responde dizendo que ela era uma pessoa desequilibrada, e os ataques racistas continuaram. “Se coloque no seu lugar. Vá fazer seu serviço, louca, neguinha, me processe”.
Outros funcionários da loja acompanham a discussão, mas ninguém interfere. A mulher já foi identificada e as fitas da câmera de segurança foram confiscadas pela Polícia Civil e será usada como prova nas investigações.
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A loja de departamentos onde ocorreu os ataques racistas informou que lamenta o caso e que o respeito à diversidade é um dos valores fundamentais da empresa. A loja disse que acolheu e está dando suporte aos trabalhadores envolvidos no incidente.