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Brasileiro preso com maconha na Indonésia alega uso medicinal

Estudante de medicina foi preso no aeroporto com 2,8 gramas de maconha

Alberto Sampaio Gressler, de 24 anos (Polícia internacional do aeroporto de Ngurah Rai)

Preso na Indonésia desde o final de junho após ter sido flagrado no aeroporto com 2,8 gramas de maconha, o goiano Alberto Sampaio Gressler, de 24 anos, pode ser solto sob alegação de que faz uso medicinal da droga.

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De acordo com a família, no Brasil o estudante tem autorização para usar a maconha medicinal para tratar problemas como ansiedade, depressão e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).

Segundo o advogado que faz sua defesa, Antonio Neto, que também é seu cunhado, Alberto passou por um atendimento psiquiátrico na Indonésia na madrugada desta sexta-feira e os médicos apontaram que ele realmente é portador de transtornos e precisa fazer uso medicinal da droga.

Neto acredita que ele deve ser solto com base nos laudos médicos e documentos enviados ao governo da Indonésia.

De acordo com informações da família, Alberto está de férias e viajou para a Turquia, e de lá para a Tailândia, onde comprou legalmente a maconha. De lá, seguiu para a Indonésia, onde a droga é proibida.

O advogado reiterou que seu cunhado não é traficante e que a quantidade apreendida é menos que o equivalente a um cigarro. Ele disse que toda a documentação que comprova o uso medicinal, autorizado inclusive no Brasil, já foi encaminhada para as autoridades da Indonésia.

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O Itamaraty informou que acompanha o caso e está prestando toda a assistência possível ao estudante brasileiro, mas não iria comentar a prisão do brasileiro.

Nascido em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, Alberto reside atualmente em Pernambuco, onde cursa a faculdade de medicina.

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