Um perigoso mercenário russo conhecido como “O Executor”, Vladimir Andonov, 44 anos, suposto membro do temido Grupo Wagner, um exército paramilitar que mantém laços estreitos com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, foi morto em Kharkiv, na Ucrânia, segundo canais da imprensa russa.
“Ele foi morto ao amanhecer durante um trabalho de reconhecimento na área [de Kharkiv], junto com um camarada, presumivelmente nas mãos de um franco-atirador”, informou o canal Peleng 03 Telegram.
Andonov, segundo o jornal russo Moskovskii Molsomolets, atuava como voluntário sob po codinome de ‘Vaha’. Em 2014 ele se mudou para a Ucrânia, após a Rússia ter anexado a Crimeia.
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Ele ficou conhecido também como “O Carrasco” pelos assassinatos contra prisioneiros de guerra na região de Donbas, no leste da Ucrânia.
Segundo o The New York Post, ele trabalhou como franco-atirador na Líbia e na Síria e foi premiado com duas medalhas por suas ações junto ao Grupo Wagner. Esse exército privado é ligado a assassinatos e atrocidades em diversas partes do mundo.
No banco de dados conhecido como Peacemaker, que lista crimes de guerra cometidos pelo exército russo, Vladimir Andonov é descrito como “mercenário russo” e “executor”.
A notícia da morte do “Carrasco” é mais um golpe na moral do exército russo, que dias atrás perdeu dos militares de alta patente nos ataques a Donbas, o general Roman Kutuzov e o tenente-general Toman Brednikov.
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Ucrânia acusa Rússia de sequestrar civis
A representante permanente da presidência ucraniana na Crimeia, Tamila Tacheva, acusou nesta terça-feira o exército russo de sequestrar 600 moradores da região de Kherson e que essas pessoas são vítimas de tortura.
Segundo a agência de notícia estatal da Ucrânia, cerca de 300 pessoas estão em um porão na cidade de Khersion e o restante em outros assentamentos da região.