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Elize Matsunaga revela o que sentiu quando matou Marcos, baleado e esquartejado

Objetivo da autora é que seu livro chegue na filha que nunca mais reencontrou.

O brutal assassinato do empresário Marcos Matsunaga, em 2012, conhecido como “Caso Yoki”, voltou a se tornar notícias esta semana.

Elize Matsunaga, condenada por balear e esquartejar sozinha o marido, pretende lançar o livro “Piquenique no Inferno”, contando sua versão da história que chocou o Brasil inteiro.

A autobiografia foi escrita à mão na prisão e tem 178 páginas. O portal G1 divulgou alguns trechos da obra, inclusive o momento do crime.

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“Atira, sua fraca! Atira! Sua vagabunda! Atira ou some daqui com sua família de bosta e deixa minha filha. Você nunca mais irá vê-la. Acha que algum juiz dará a guarda a uma puta?”, foram as últimas palavras de Marcos, segundo Elize.

Em outro trecho, a autora descreve que sua cabeça parecia um torvelinho e que, mesmo com a filha em casa, que hoje tem 11 anos e vive com os avós sem contato com mãe, ela tomou a decisão de atirar.

“Um caos. Um turbilhão de palavras e sentimentos, entre eles o medo, tão perigoso… Foi então que o dedo no gatilho fez seu trabalho…”, relatou.

Elize também contou sofrer violência doméstica pelo marido, o herdeiro da Yoki que foi assassinado aos 42 anos, quando ela tinha 30 anos. O passado de abusos e estupros que sofreu do padrasto também foram relatados.

A série documental “Elize Matsunaga: Era uma Vez um Crime”, da Netflix também entregou detalhes sobre o assassinato e vida da assassina.

Como já contamos, a primeira entrevista de, Elize, que confessou matar o marido com um tiro na cabeça, esquartejar o corpo e abandoar os pedaços em diferentes pontos de uma estrada, trouxe muitas revelações.

No primeiro episódio é possível descobrir como as autoridades começam a desconfiar da autoria do crime.

Apesar de enviar e-mails em busca do esposo, lamentando pela sogra, pois pensava no “desespero de não saber onde seu filho está”. Elize levantou suspeita quando foi até o escritório e revelou a um dos advogados que Marcos teria sido visto pela ultima vez saindo do apartamento onde os dois moravam.

Logo, ela pediu para o profissional, acompanhá-la no caso da polícia chegar ao apartamento em que morava com o marido, demonstrando preocupação com a própria defesa e pedindo proteção extra do advogado que já havia sido contratado pela família de Marcos.

A produção mostra que os investigadores ficaram em alerta quando souberam que ela tinha cursado enfermagem, pois os sinais mostravam que o corpo havia sido esquartejado por alguém que entendia de anatomia.

“Quando eu fiz enfermagem a gente tinha uma preparação para não se envolver com aquele paciente, com aquela dor, com aquela doença, por que se eu quisesse ajudar de alguma forma eu não podia cair ali ou chorar ou, enfim, ver uma pessoa morrer e me abalar por isso”, diz Elize durante a entrevista.

Confira mais: Elize Matsunaga: Revelam como foi a 1ª entrevista da mulher que confessou assassinar e esquartejar o marido

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