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Porta-voz russo descartou risco de uso de armas nucleares na Ucrânia

Possibilidade de um conflito com armas nucleares vem sendo discutida entre governos do Ocidente

Armas Nucleares (Wikimedia Commons/ Vitaly V. Kuzmin)

Em entrevista nesta sexta-feira, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Alexei Zaitsev, descartou a possibilidade de uso de armas nucleares na Ucrânia. Segundo Zaitser, o uso do arsenal nuclear russo não é aplicável ao que Moscou chama de “operação militar especial na Ucrânia”.

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A possibilidade da guerra na Ucrânia virar um conflito mundial com o uso de armas atômicas foi levantada e discutido pelos governos dos países do Ocidente, diante dos revezes que as forças russas têm enfrentando em solo ucraniano.

Na última quarta-feira, o exército russo realizou exercícios com simulação de disparo de misses com ogivas nucleares em Kaliningrado, em clara tentativa de intimidação. O Ministério da Defesa da Rússia comunicou que o exercício simulou ataques únicos e múltiplos contra alvos em zonas de lançamento de sistemas de mísseis, infraestruturas protegidas, equipamentos e postos de comando.

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Na semana passada, diante do aumento de envio de armas do Ocidente para a Ucrânia, o presidente russo Vladimir Putin ameaçou uma “resposta fulminante” as quem interferisse na guerra da Ucrânia.

A CIA, agência de inteligência norte-americana, também levantou a possibilidade. “Nenhum de nós pode encarar de ânimo leve a ameaça representada por um potencial recurso a armas nucleares táticas ou armas nucleares de baixo rendimento”, disse o diretor da agência, William Burns.

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MARIUPOL

Dezenas de mulheres e crianças continuam presas nos abrigos subterrâneos em uma siderúrgica de Mariupol praticamente sem comida ou água, cercados pelas forças militares russas. A ONU (Organização das Nações Unidas) anunciou uma nova operação para tentar retirar mais civis da cidade.

Em conversa com o primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, por telefone, o presidente russo Vladimir Putin disse que o governo ucraniano deveria mandar os soldados que defendem o local abandonarem as armas e se entregarem e que o governo russo garantiria passagem segura para os civis.

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